Reinos de Guilenor
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 A Ascensão do Chanceler

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MensagemAssunto: A Ascensão do Chanceler   A Ascensão do Chanceler EmptyQua Dez 30, 2015 9:36 pm

Duas semanas atrás


No dia marcado para a reunião com o rei, Terrance segue para o castelo com seus guardas pessoais escoltando-o. Seguia com suas vestes costumeiras e seu capuz sobre a cabeça, mas o retira assim que entra no local, seguindo para a sala de reuniões, onde encontra o Rei Thoros, ao qual presta uma reverência.
Os dois travam uma longa reunião. Terrance retifica o pedido que o Senado havia enviado há alguns dias atrás, pedindo 100.000 moedas de ouro para as reformas de Ardonha Ocidental e as melhoras nos Cavaleiros de Ardonha, que faziam a guarda do local, mas o rei recusara enquanto escrito, e tornava a fazê-lo agora. Com muita argumentação, Terrance consegue que o rei cedesse algumas de suas jóias para que o Senado pudesse trocá-las por comida e levasse às áreas mais críticas, principalmente Ardonha Ocidental, que além dos antigos moradores, agora se tornava a maior concentração dos mendigos e pedintes que estavam sendo expulsos das ruas de Ardonha Oriental pelos Paladinos e pelos Guardas da Cidade, por terem começado a recorrer ao crime na falta de alimentos. 
Thoros garante que procuraria uma forma de atender às requisições dos senadores, mas Terrance estava claramente impaciente. Perto do final da reunião, ele entrega ao rei um pergaminho, do assunto que já há algum tempo era discutido: O cargo de Chanceler. Ele, porém, não pressiona o rei, pedindo que ele guardasse o pergaminho e o assinasse somente se considerasse necessário, caso contrário, poderia até mesmo queimá-lo. Pouco depois, ele parte do castelo de volta à sua mansão.

Agora


Com a recepção dos heróis que haviam matado o líder bandosiano Urz e a comitiva que trazia os sobreviventes da tropa que partiu para lutar contra os mesmos, o Senado era o primeiro a saber, e logo enviava Cavaleiros de Ardonha para levar os responsáveis por aquilo primeiramente ao encontro dos senadores. De mal grado, os comandantes da batalha acabavam por seguir para lá, após saberem que o rei ainda não poderia recebê-los de qualquer forma, devido aos atentados que sofrera. 
No senado, Ahmad, Farendor, Erik e o comandante centauro que veio do norte em apoio a Kandarin. Apesar da resistência dos lealistas do rei em dar informações sobre o ocorrido, o centauro faz o trabalho, relatando tudo o que era necessário. Farendor acaba por falar sobre a guerra contra os rebeldes do norte, logo após isso são cumprimentados por Terrance e dispensados. Pouco antes de sair do local, porém, Erik é abordado por um garoto que não devia ter mais de 10 anos. Após se abaixar para falar com o mesmo, ele o questiona sobre a morte do bandosiano e pede para apertar sua mão. De bom grado, ele o faz. Pouco depois, o menino vai embora correndo, mas um pequeno papel estava nas mãos de Erik agora, com um endereço.
Partindo dali, os heróis são recebidos com festa pelo rei, que organiza um grande banquete aberto no qual a maior da nobreza fazia-se presente. Os restos do banquete são oferecidos aos pobres de Ardonha Oriental, no fim, e os heróis recebem favores reais.
O Guardião Erik solicita que os Guardiões de Armadyl recebessem a área de Ikov e seus entornos como uma propriedade, na forma de Cidade-Estado, enquanto o mercenário kharidiano, Ahmad, pede o total de 100.000 moedas de ouro. O rei de bom grado aceita ambas as solicitações, e a festa termina pouco depois.
Já era noite quando Erik decide seguir até o endereço que constava no papel, curioso sobre o que se tratava. A rua era na verdade uma viela lamacenta, e as casas no local eram modestas. A casa que o endereço indicava tinha a porta entreaberta, e a luz de uma lareira dançava pelas paredes lá dentro.
Quando Erik entra na casa, encontra um estranho encapuzado vestido de negro a fitar o fogo fixamente, sentado numa cadeira modesta, mas confortável. Após trocarem algumas palavras, o estranho retira o capuz e revela sua identidade: Senador Terrance. Bastante surpreso, Erik e ele têm uma longa conversa, enquanto caminhavam daquela casa para uma taverna. 
A pedido do Senador, Erik escutava as conversas ali. Todas eram sobre a crise alimentícia e econômica que se seguia devido a guerra. Pessoas reclamavam de não ter o que comprar ou estarem ganhando menos, mas a maior indignação, vindo de homens claramente exaltados, era a de que o rei havia presenteado um mercenário qualquer com uma quantia enorme de dinheiro, e que havia negado essa quantia ao senado para resolver questões emergenciais. A revolta se espalhava com rapidez, de taverna em taverna. Obviamente, o responsável por aqueles exaltados era o próprio Senado, que começara a alimentar alguns famintos e dizer aquelas notícias para que espalhassem pela cidade. 
Terrance e Erik passam um bom tempo ali, até partirem. O Guardião já começava a se incomodar com a situação proporcionada pelo Rei Thoros, mas sua revolta completa chega quando o senador o leva até Ardonha Ocidental. Lá, ele vê a verdadeira face da desgraça que se abatia sobre Kandarin: Alguns mortos caídos em cantos e próximo de árvores, pessoas fracas e crianças comendo até mesmo grama e pegando o que podiam de águas lamacentas e esgoto. Na praça principal, caravanas de comida já vazias se encontravam. Terrance informa a Erik que havia resolvido agir por conta própria. Enquanto isso, os Cavaleiros de Ardonha treinavam suas formações sob a ordem do General Ulthas em pessoa, o líder dos Cavaleiros de Ardonha e fiel ao Senado. Após um bom tempo a observar aquilo e ouvir o que Terrance tinha a dizer, Erik promete apoiá-lo no que fosse necessário para melhorar as condições daquele povo.
Então, de súbito, Terrance dá uma ordem a um soldado próximo, que tocava um berrante de guerra. General Ulthas grita as ordens, e os soldados se dividem em dois grupos para marchar em direção a Ardonha Oriental e cercar os bancos, para retirar deles o dinheiro que o rei havia dado ao mercenário e levá-lo ao Senado para que fosse resolvido o problema de uma vez. Apesar de alguma surpresa e temor do Guardião em relação a segurança do senador com aquela ação, Erik concorda com os passos indicados pelo Senador: Discursar na manhã seguinte próximo ao castelo, falando sobre a periculosidade do mercenário e da irresponsabilidade do rei ao dar aquela quantia ao mesmo.
Eles então seguem para a mansão do senador, onde Terrance disponibiliza um quarto para que Erik passasse a noite. Os cavaleiros seguem para os bancos e, apesar de alguma resistência dos banqueiros, pegam a quantia designada e levam-na ao Senado, onde são colocadas nos cofres do mesmo. Terrance toma a chave do cofre sob sua proteção e retorna à mansão, para dormir e esperar o dia que viria.


Última edição por Dartor em Sáb Jan 02, 2016 12:23 am, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: A Ascensão do Chanceler   A Ascensão do Chanceler EmptyQui Dez 31, 2015 2:35 pm

Na manhã seguinte, um palanque de madeira é montado próximo à entrada do zoológico de Ardonha, e a multidão começa a se acumular lentamente, como havia sido espalhada a notícia pelas ruas da cidade, do discurso do herói Guardião de Armadyl. Erik partia para lá na primeira luz do dia, nervoso com a expectativa. A multidão se acumula após algum tempo e forma uma grande massa em frente ao palanque, e mais pessoas vinham a cada momento. Os Cavaleiros de Ardonha faziam a segurança do local, e logo uma comitiva com vários senadores chega, numa grande carruagem. Esta é deixada ao lado do palanque, e a maior parte dos senadores fica na mesma, assistindo a situação, enquanto Terrance segue para o palanque e conversa brevemente antes que este começasse seu discurso.

"Povo de Ardonha! A noticia dos Cavaleiros de Ardonha apreendendo o ouro da recompensa do Mercenário Ahmad já deve ter se espalhado. A motivação do Senador foi pura, esse ouro teria sido prometido para as necessidades da cidade, porém, foi usada como recompensa para um mercenário que não é dessas terras e vocês nunca ouviram falar dele.Ele é um homem frio, arrogante e sem honra, extremamente perigoso com uma quantia tão exorbitante de ouro em suas mãos, porém, ele salvou a minha vida e possivelmente a de milhares de Kandarinianos no momento em que entrou em uma batalha injusta que eu lutava contra o General Bandosiano Urz, que usava seus servos para tentar me derrotar. Ahmad não precisava ter me ajudado, podia ter me deixado a morrer naquele duelo desonrado, porém, me apoiou e juntos derrotamos uma das cabeças da Horda. Ele lutou ao meu lado com bravura e por isso deve ser recompensado, mas não as custas do povo de Ardonha. Rei Thoros Ardignas de Kandarin, acredito que tomarás uma decisão melhor em relação a recompensa do Mercenário, uma que não prive as necessidades do seu povo e seja justa com o feito do homem. Eu apoio a decisão do Senado, o povo sofre com a guerra e com a pobreza em Ardonha Ocidental. Esse povo sangra por sua nação, sangra pela coroa e o senado, o mínimo que eles merecem e o respeito de terem suas necessidades cumpridas com rigor. Olhem para cada um desses rostos que lutam e "servem" a vocês, Senadores, Nobres e Rei. Eles são o verdadeiro poder dessa nação, a verdadeira riqueza, o verdeiro tesouro. Proteja-os com esse pensamento, com todas suas forças. Ignorem disputas mesquinhas de territórios e foquem suas atenções nos verdadeiros inimigos que ameaçam a vida desse povo. Governantes de Kandarin, lutem pelo povo e sua nação!"

O discurso de Erik gera grande confusão popular. Os homens que o Senado havia espalhado para incitarem a multidão fazem seu trabalho com sucesso. Logo o próprio Terrance começa a discursar, pouco depois de Erik.

"Nós lutamos! O Senado defende os interesses do povo de Kandarin, do povo que sangra e morre em guerras que não são suas! Homens, mulheres, crianças, todos vocês! Vocês são cidadãos de Kandarin, são irmãos e compatriotas. O povo de Kandarin é forte e grande, maior que tudo isso! Maior que reis e políticos, e merece muito mais do que a fome e a morte!! Vejam! É de lá que vem a fome, a morte, a devastação. O Rei, irresponsável como é, despejou o nosso dinheiro nas mãos de um mercenário. O dinheiro que deveria ser usado para os nossos irmãos! Abram os olhos, meus irmãos. Abram os olhos. O povo de Kandarin não deve sofrer por problemas que não são deles. O Rei é mesquinho. O Rei recusa as requisições do Senado, recusa as necessidades do povo. Onde ele está agora? Ele se esconde atrás de suas muralhas, com medo de vir até aqui e lidar com os problemas, pois ele sabe que a força é nossa, não dele. Nós somos Kandarin! Todos esses problemas seriam resolvidos com uma simples assinatura do rei. O Senado há muito solicita que o nosso honrado Rei Thoros assine a requisição da minha nomeação para Chanceler Supremo. Governarei Kandarin enquanto Thoros luta suas guerras, mas não deixa que o Senado cuide de seu povo. É a nossa função. É a minha função. Povo de Kandarin, chega! Chega de abuso de poder!!"

Após o discurso de Terrance, Erik desce do palanque, com uma expressão decepcionada pelo que ouvira de Terrance, se sentindo usado para uma ascensão ao poder. A multidão agora saía do controle, gritando por Terrance como Chanceler. Alguns até mesmo gritavam contra os Ardignas. A situação fica ainda mais tensa quando uma grande caravana cruza a ponte do rio Donha. O rei sai de seu castelo e vem a público, extremamente enfurecido pela situação. Estava a ponto de mandar prenderem o Senador quando a multidão começa a abrir caminho para um frágil idoso em longas túnicas, o Arcebispo Aegidius vai até perto do palanque, e é recebido pelo Senador. Ele pede ao rei que não crie mais conflitos, pois não havia necessidade de derramamento de sangue, e que a sabedoria de Saradomin o guiaria para a decisão correta, que era ouvir a voz do povo. O rei, contrariado e de orgulho ferido, afirma que o faria, se virando para sua carruagem, mas é interrompido antes disso quando Terrance solicita que ele assinasse o documento do Senado que havia sido entregue ao mesmo há duas semanas, se não o tivesse queimado. Após um intendente trazer o pergaminho, ainda enrolado e selado como Terrance o entregara, uma mesa improvisada é colocada no palanque, e o pergaminho é aberto ali.
Rei Thoros assina de uma vez, esperando que Terrance fizesse o mesmo em seguida. Quando ele o faz, Thoros o carimba, concretizando a requisição maior do Senado e terminando o conflito. Terrance então lê em voz alta o documento após tê-lo mostrando ao público.

"Eu, Rei Thoros de Kandarin, o legítimo rei, escolhido por Saradomin, declaro que acato o poder e as decisões do Senado de forma incontestável. Aceito que Alder Terrance seja Chanceler Supremo em nome do Senado, e que sua posição o dê direito a legislar, ter acesso aos cofres do Reino caso tenha requisições do Senado aceitas para tal e que possa ter um cofre próprio para a instituição. Declaro que, a partir de hoje, o Senado não é subordinado ao Rei, podendo agir de forma independente a seus conselheiros, legislando e agindo conforme necessário para o bem do povo e do reino.
Assinado por: Rei Thoros de Kandarin
Chanceler Alder Terrance
Carimbado com o Selo Real de Kandarin."

Com o fim da leitura do documento, um feriado é decretado para os festejos da decisão tomada e o fim do conflito iminente entre Coroa e Senado. O agora Chanceler aperta publicamente a mão do Rei, mas cada um toma seu rumo em seguida. Terrance vai de volta ao Senado, para uma comemoração dos senadores, e o rei retorna ao castelo.
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MensagemAssunto: Re: A Ascensão do Chanceler   A Ascensão do Chanceler EmptyQui Dez 31, 2015 4:35 pm

Algumas horas depois dos eventos que se desdobraram do discurso de Erik, o Senado recebe Ahmad em seu salão principal. O mercenário exigia a própria recompensa que havia sido tirada, embora parecesse entender que aquilo não era em si uma responsabilidade do Senado. Terrance, de qualquer forma, interrompe seus festejos para ir com o mesmo até seu gabinete, quando o salão é invadido por Erik. O guardião parecia extremamente irritado e nervoso com a situação. O clima ficava tenso quando os Cavaleiros de Ardonha desembainhavam suas espadas, mas Terrance acabava por ordenar que não fizessem nada, e recebe tanto Ahmad, quanto Erik, em seu gabinete, no andar superior do Senado. 
Da varanda, era possível ter uma visão ampla de toda a cidade, mas eles ficavam somente na parte de dentro do gabinete. Erik passa a palavra primeiro a Ahmad, e eles negociam longamente sobre a questão da recompensa do mercenário. 
Após explicar que não teria condições de pagar a recompensa do mesmo sem sangrar os cofres do reino e retirar de áreas essenciais, Terrance lança uma proposta de trabalho para ele, na qual ele receberia tanto o dinheiro que Thoros lhe devia, quanto o pagamento que agora Terrance lhe oferecia. Apesar de alguma relutância, o mercenário aceita a proposta, embora demonstrasse o tempo todo ter extrema raiva do rei.
Depois de assinar um contrato simples de trabalho que definia os termos e as recompensas, Erik e Terrance começam a conversar. Apesar da extrema irritação do guardião por ter se sentido usado, o Senador o convence de que sua causa era justa. Apesar disso, Erik se mostrava ainda ressabiado, mesmo depois de se acalmar. 
Depois da reunião, Erik vai até a mansão de Terrance, onde pega um dos cavalos nos estábulos e parte com rapidez na direção de Ikov. Ahmad parte para a Taverna da Flecha Envenenada, onde encontra seus homens para o serviço combinado com Terrance.
O próprio Senador retorna ao salão principal, agora já vazio pelo horário. Se mantinha sentado em sua cadeira por algum tempo, pensativo, antes de retornar encapuzado pela noite até sua mansão.
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MensagemAssunto: Re: A Ascensão do Chanceler   A Ascensão do Chanceler EmptyQui Dez 31, 2015 11:13 pm

No dia marcado, Terrance parte com uma caravana para Ikov, com meia centena de Cavaleiros de Ardonha e todos os guardas pessoais do Chanceler. A viagem dura metade de um dia e toda uma noite, mas eles chegam e são recebidos em Ikov, que estava intocada pela guerra.
Terrance reconhece que o local lhe trazia boas lembranças e observava atentamente tudo o que via ali, pois um dia encontrou abrigo naquele lugar, pouco antes de seguir para Ardonha para fazer sua vida. Ele é guiado, juntamente a seus guardas pessoais, para a sala do Grão-Mestre George.
Eles começam uma boa conversa, até que Leonna chega, trazendo notícias do reino rebelde. Ela informa sobre ter visto carregamentos de armas com o símbolo de Asgarnia no local, o que poderia ser um sinal de que o reino tramava contra Kandarin, algo que preocupava Terrance. Mas logo mantinham a longa conversa e o assunto ficava para trás.
A negociação segue seu fluxo de forma natural. Terrance promete o apoio de Kandarin aos projetos dos Guardiões em relação a cidadela que ficava acima de Yanille, em troca da influência que eles ainda tinham pela neutralidade na guerra para conseguir negociações com outras nações, de comida e outros suprimentos. George concorda com este aspecto sem discutir.
Em seguida, inclui o segundo, que era uma solicitação dos projetos de autômatos que foram utilizados na guerra entre Armadyl e Bandos. George reluta neste aspecto, pois Armadyl havia lhes dado aquela tecnologia para a defesa de seu povo, mas Terrance consegue convencê-lo ao pedir as carcaças e estudos que haviam sido feitos nos autômatos de Bandos, mostrando quantas vidas poderiam ser poupadas e sobre como aquilo ajudaria na guerra.
Quando a negociata é terminada, o Chanceler faz um último pedido: Que os Guardiões de Armadyl se estabelecessem com uma base em Ardonha, aliados ao mesmo, para que caçassem os corruptos que se instauravam no período de crise. George e Erik explicam que aquilo não seria possível pelas altas perdas dos guardiões nas batalhas, mas Leonna sugere que a inteligência dos guardiões trabalhasse em conjunto com um braço armado do Senado para tal objetivo, fundando uma ordem de inteligência nova. Terrance aceita alegremente a ideia, finalmente partindo então, avisando que enviaria homens para levar as carcaças e os projetos para Ardonha em breve. Dali, a caravana parte, retornando a Ardonha.
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MensagemAssunto: Re: A Ascensão do Chanceler   A Ascensão do Chanceler EmptySex Jan 01, 2016 8:54 pm

Quando chega a Ardonha novamente, Terrance não segue para o Senado, mas para sua mansão ao invés disso. Tomando para si os papéis que havia deixado com o suplente, que já se encontrava lá à sua espera, o Chanceler segue para a Praça de Ardonha, onde tinha seu discurso já marcado para aquele dia. A segurança estava reforçada no local, pelos lealistas do Senado, pois ele já sabia que muito em breve começariam a atentar contra sua vida de forma agressiva.
Em sua maioria, os homens eram os que tinham algum amor pelos senadores e pelo Chanceler, mas Terrance tinha a consciência de que uma boa parte ali ainda tinha suas dúvidas, ou mesmo estaria à favor do Rei. Ardonha era uma cidade dividida e cada um desconfiava de seu próximo com as novas forças que surgiam com tanta rapidez. 
Quando a multidão já era grande o suficiente para ir até onde os olhos podiam ver, ele começa seu discurso. Dessa vez, era quase uma apresentação: Havia trazido até mesmo músicos para tocarem músicas enquanto discursava... Sabendo o claro efeito que uma música bem posicionada poderia ter sobre uma mente.

"Irmãos e Irmãs, povo de Ardonha, Força de Kandarin!
Aqui, aos olhos dos deuses e dos homens, vemos o quanto nossa força é grande. Olhem em volta. Todos vocês, reunidos, como um só povo, uma só personalidade, a grande força que é Kandarin!
Esse povo que, unido, nunca poderá ser parado! Uma força tão grande que transforma políticos, reis e senhores em meros peões em frente à sua vontade.
Eu tenho orgulho de representá-los, meus irmãos. Representá-los da forma que seja necessária, aos olhos de quem quer que seja. Mas, além disso, tenho promessas a cumprir. 
Eu prometi a paz. Trarei a paz! Violência se combate com violência, e declaro a partir de hoje que o Senado está em guerra contra os bandosianos e contra os rebeldes. Não haverá trégua, não haverá rendição. Todos aqueles que ficarem no caminho do povo de Kandarin serão esmagados!"
Após uma pequena pausa para ouvir a reação receptiva do povo, inflado pelas marchas bem utilizadas durante o discurso e o empoderamento feito a todo momento, ele continua.
"Não ordenarei a nenhum de vocês que lute contra esses inimigos, de qualquer forma, nem que sofra por isso! Não, de forma alguma. Não sou um tirano, meus irmãos. Lhes digo: A honra voltou a Kandarin. Todo o homem que desejar uma vida melhor para si e seus filhos, a terá! Toda mulher que desejar uma vida melhor para si e sua família, a terá! Eu prometi a prosperidade, e ela está vindo. Começará hoje. Dou início oficialmente à reforma de Ardonha Ocidental. Os portões serão destruídos, e não haverá mais divisão em nossa cidade. Ardonha será uma só novamente!"
Dessa vez, a aprovação vem com algum custo, e em sua maioria graças aos homens que o Senado espalhava para incitar a população. O povo de Ardonha Oriental temia, de certa forma, seus compatriotas do outro lado. As falsas notícias da praga haviam se infiltrado na cabeça do povo de tal maneira que a repulsa continuava a existir.
"E é óbvio que Ardonha será a maior e mais bela cidade do mundo. Mas a mais gloriosa cidade deste planeta precisa de espadas para defendê-la. A mais gloriosa força que o mundo está prestes a ver, surgirá deste local. A guerra veio até nós, nos endureceu, nos maltratou. Mas nós somos de Kandarin, e nós somos maiores do que os tolos que ousam nos desafiar! Eu vos convoco, hoje e agora, para a única causa que importa: Kandarin! Homens, vocês são o braço de nossa nação. Escutem-me! Sua honra é necessária hoje, amanhã e sempre, e sua força será renovada. Mulheres, vocês são nossa espinha dorsal! Sua garra e determinação farão de nossa nação a maior e mais bela de todos os tempos! E jovens, vocês são a energia necessária para nossa renovação. Eu convoco a vocês, cada um de vocês, que desejarem uma nova vida, uma vida melhor para seus filhos, seus irmãos, para sua família! Ergam-se hoje, juntem-se a mim e sigam-me rumo à vitória!!!"
Os gritos e aplausos duram alguns minutos. A população, mergulhada numa crise em todos os setores, tinha poucas opções senão seguir no caminho da única esperança que lhes era apresentada.
"Todos aqueles que querem uma vida melhor, vão ao Senado hoje à tarde e juntem-se ao recrutamento. Eu declaro aberta as vagas para a Força Chancelerial, a maior força de todo o mundo!
Farão seus juramentos aos olhos dos homens e dos deuses, por sua honra, por sua nação, por seus irmãos? Ou se esconderão para sempre? Povo de Kandarin, é chegada a hora. Lutaremos!"
Os tambores e cornetas de guerra trazidos pelos Cavaleiros de Ardonha começam a soar de forma constante e direta. Os gritos do povo eram tanto de alegria quanto de animação, e muitos já começavam a seguir na direção ao Senado. Uma longa fila se formava, e o posto de recrutamento já estava montado no pátio. Os portões se mantinham fechados, e os homens vigiavam na muralha, deixando que a população entrasse aos poucos. Muitos entravam esperançosos, mais ainda tinham certeza: Kandarin mudara, e o orgulho retornara aos corações de seu povo.
Além do recrutamento para a Força, uma boa parte dos homens eram também direcionados aos Cavaleiros de Ardonha, encorpando as fileiras dos protetores dos senadores. Terrance sabia que precisava deles, ao menos até agora, e não seria sábio não agradá-los também.
Durante o recrutamento, cartazes são espalhados pela cidade, figuras que retratavam o Chanceler em posições de comandos com homens bem armados abaixo de si, em batalha. Em sua maioria, eram convites para a Força Chancelerial, em outras, era pura propagando do Senado e da figura de seu líder.
Todos os recrutados começam a receber doutrinações intensivas sobre a forma de ver sua nação, seu povo e seus líderes. Todo cidadão de Kandarin era agora seu irmão, sua nação era sua mãe, e seu único respeito era devido ao Chanceler, o responsável pela glória de sua nação. Era o fim de qualquer conflito relacionado a posições sociais, lideranças ou forças divergentes para os membros da Força Chancelerial.

A Força Chancelerial

"Minha honra chama-se lealdade."

A organização da Força tem suas próprias divisões, cargos e regras. As três divisões principais são:
- Tropa Chancelerial: A infantaria da Força Chancelerial, composta por homens entre 17 e 38 anos. Recebem treinamentos intensivos para terem uma qualidade superior a maioria das tropas que se possa ver em batalha.
- Polícia Chancelerial: Responsável por patrulhas nas estradas, segurança adicional nas cidades, preparação de locais e proteção do Chanceler, além de garantir que as ideias que o mesmo começava a espalhar continuassem a ser propagadas. Composta por homens e mulheres.
- Juventude Chancelerial: Focada no treinamento de jovens e crianças desde o início para o aprendizado aos respeito à nação, ao Chanceler e ao uso das armas para a defesa de seu povo. É composta principalmente pelas crianças resgatadas da fome, pelos filhos dos que se juntaram à Força e dos jovens que voluntariamente se juntaram à mesma.
- Guarda Chancelerial: Somente os melhores dentre a Polícia e a Tropa são escolhidos para este cargo de grande honra e valor, que é defender o Chanceler de seus inimigos e lutar em nome do representante do povo de Kandarin.

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Retornando à sua mansão após o acontecido, enquanto os recrutamentos ocorriam, Terrance ainda não podia descansar. Ele despacha dois emissários diplomáticos secretamente, um para Entrana e outro para Keldagrim, com cartas falsas em mãos para caso fossem interceptados na estrada, terem uma justificativa. As verdadeiras informações estavam em suas mentes.

Depois disso, Cavaleiros de Ardonha são despachados para Ikov, em cavalos rápidos, para chegarem rapidamente ao local e trazerem consigo o combinado. Os preparativos para a polícia secreta em conjunto com os Guardiões são feitos, os documentos, assinados e carimbados. Somente após tudo isso, Terrance tira um tempo para ir ao terraço de sua mansão e observar a cidade, vendo a enorme fila que se formava em frente ao Senado e seguia por um longo percurso, dobrando por ruas. Apesar disso, a fila ainda era organizada, vigiada o tempo todo pelos Cavaleiros de Ardonha. Os ferreiros de Ardonha agora trabalhavam o dobro, forjando armas e armaduras encomendadas pelo Chanceler, algo que havia aquecido em muito a economia e permitido aos ferreiros contratarem muitos aprendizes. Embora a Polícia e a Juventude não precisassem de muitas armas e armaduras, a Guarda e a Tropa tinham muita necessidade disso. Ainda assim, tudo isso seria resolvido em breve.
Kandarin se erguera, e Terrance sabia que isso era a glória de sua nova nação.
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MensagemAssunto: Re: A Ascensão do Chanceler   A Ascensão do Chanceler EmptySáb Jan 02, 2016 11:48 am

Com dinheiro retirado dos cofres do reino, o Chanceler efetiva as contratações dos homens e mulheres inscritos para a Força. Os jovens recebem abrigo numa instituição separada e em acampamentos, mas ainda não recebiam salários nem precisavam de um preço por contratação.

Contratações:

150 Batalhões de Infanteiros de Ardonha (Mal-Treinados)
200 Batalhões de Policiais Chanceleriais (Mal-Treinados)
20 Batalhões da Tropa Chancelerial (Treinados)
5 Batalhões de Tenentes Chanceleriais (Veteranos)
1 Batalhão de Guardas Chanceleriais (Elite)

Gasto Total: 125.400g

Pouco depois, trabalhadores são enviados para Ardonha Ocidental. Com os preços altos do jeito que estavam, os materiais de construção básica saem pelo preço de 60.000 para os cofres do Senado, mas são comprados os que eram necessários para as reformas nas vias públicas, dos edifícios públicos e para a limpeza da área.

Com o restante do dinheiro, o Chanceler investe na criação de uma grande Corretora de Imóveis para toda Ardonha, gastando o total de 9.300g na criação da mesma (Nível 5). Em adição, 15.500g são gastas na fundação de uma Corretora de Seguros para esta. Ambas ficam à cargo da chancelaria. O restante do dinheiro é gasto na criação de casas na área de Ardonha Ocidental, que agora teria uma grande especulação imobiliária com a reforma.

Casas construídas:
5 Casas Pequenas (Gasto: 2.500g)
5 Casas Médias (Gasto: 4.000g)
5 Casas Grandes (Gasto: 7.500g)

Os lucros trimestrais das mesmas, com aluguéis, totalizam 12.450g.
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MensagemAssunto: Re: A Ascensão do Chanceler   A Ascensão do Chanceler EmptySáb Jan 02, 2016 1:20 pm

O emissário diplomático enviado a Keldagrim é recebido na cidade, mas passa dias em espera por uma reunião com o Consórcio. Teimoso como era, reclamava mais a cada dia, e fazia com que ele fosse forçado a esperar cada vez mais.
Finalmente ele consegue a mesma, e vai até o salão do Consórcio, encontrando os Mestres Anões das oito companhias. Após ser apresentado aos mesmos e se sentar à mesa no local indicado, eles começam as negociações. Os anões deixam claro que não tinham interesse algum em tomar partido numa guerra que não era deles, apesar dos esforços do diplomata em convencê-los através da falta de honra dos traidores Sinclair.
A negociação toma outro rumo, porém, quando ele explicita não ter vindo em nome de Thoros ou Frank, mas sim de Terrance, o Chanceler. Ele deixa claro que tinha pouco amor por Thoros tanto quanto eles, por suas quebras de juramentos e egoísmo. Oferece aos anões isenção de impostos e a exploração ao sul de Feldip, desde que enviassem de volta com ele engenheiros para um projeto de seres automatizados do Chanceler. O Consórcio então, após pouca discussão entre si, aceita os termos e assina o documento, entregando-o ao diplomata. Um criado o leva até a saída.
Na cidade de Keldagrim, na qual ele já havia passado mais alguns dias, fizera alguns contatos que ainda eram partidários da causa da Machado Vermelho, mesmo com a morte de Hreidmar. Ainda não havia negociado com eles, mas antes de partir, vai ter com eles e convida-os para irem até Ardonha para uma reunião com o Chanceler em duas semanas, dando-lhes instruções do que fazer ao chegar.
Após quatro dias, os engenheiros que o Consórcio havia recrutado esperavam por ele para partir. Mesmo tendo estreitado as relações com os partidários exilados que fundaram uma nova companhia, deixa isso em segredo, e parte com os engenheiros do Consórcio numa comitiva para Ardonha novamente.
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MensagemAssunto: Re: A Ascensão do Chanceler   A Ascensão do Chanceler EmptySáb Jan 02, 2016 3:03 pm

Em Ardonha, uma comitiva de Guardiões de Armadyl chega à cidade para comprar suprimentos para uma longa viagem. Erik segue até o Senado, onde é recebido pelo Chanceler em seu gabinete, onde é recebido. Ele percebe que haviam cinco guardas novos com uniformes diferentes, que claramente ainda estavam sob teste de avaliação. A conversa ali é repleta de encenação, principalmente sobre o objetivo da caravana, mas Terrance assina o documento apresentado pelo Capitão dos guardiões, convidando-o para ir à sua mansão mais tarde.
Já pelo fim da tarde, Erik é recebido na mansão. No escritório do Chanceler, somente os guardas de túnica vermelha, que eram de confiança, permaneciam. Ali, podiam falar abertamente, e é o que fazem.
Eles discutem sobre Kandarin e a polícia secreta. Terrance informa que já havia enviado para Bruxedos um batalhão da Polícia Chancelerial, para espalhar as notícias do que acontecia em Ardonha, pois o Duque Edmund Kruger havia aumentado os impostos para comerciantes que desembarcavam em Bruxedos para seguir para Ardonha, dobrado a cota de peixes que tirava da população, mesmo que esta passasse fome, e sequer reformara a Plataforma de Pesca para trazer mais recursos e opções ao povo. A Polícia Secreta ficaria sob encargo temporariamente do Guardião Hector, enquanto Erik seguia para o Pico das Águias com o restante da comitiva. Em Ardonha, os Guardiões que ficariam na cidade se dispersam, e entram no lugar deles trabalhadores contratados pelo Chanceler para as reformas no Pico das Águias. 
Pouco depois de Erik partir, Terrance vai descansar. Ele o faz tranquilamente, e no dia seguinte, envia outros dez batalhões da Polícia Chancelerial para Bruxedos, assim como entra em contato com seu amigo, Lorde Annatar Laennish, como havia sido combinado para que este assumisse Bruxedos no lugar de Edmund Kruger, que era corrupto. Após a partida da Polícia Secreta juntamente aos batalhões da Polícia Chancelerial, Terrance retorna ao Senado.
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MensagemAssunto: Re: A Ascensão do Chanceler   A Ascensão do Chanceler EmptyDom Jan 03, 2016 12:16 pm

As propagandas políticas e propagações dos ideais chanceleriais por parte da Polícia Chancelerial e dos cartazes, além dos homens espalhados agora por toda Kandarin em nome do Senado, começam a fazer efeito no restante das cidades. Quando a informação disso chega ao mesmo, Terrance envia seus oficiais para montar os postos de recrutamento em Piscatoris, Yanille e Bruxedos. Com aquela presença ali, os rumores e notícias se espalham ainda mais rápido, e logo as filas para o recrutamento eram ainda maiores. Os batalhões da Polícia Chancelerial haviam se espalhado pelas estradas e pelas cidades, eliminando a necessidade de mais serem recrutados, mas a Juventude e a Tropa são fortemente abastecidos com esses recrutamentos.
Enquanto isso, em Ardonha, balistas começam a ser produzidas em grandes escala, tal como catapultas.

Total: 60 Batalhões da Tropa Chancelerial (Treinados)
15 Batalhões de Tenentes Chanceleriais (Veteranos)
50 Balistas
50 Catapultas

Gasto: 104.000g

Retirando mais 50.000g dos cofres reais, o Chanceler investe metade do dinheiro nas reformas de casas em Ardonha Ocidental, e a outra metade em reformas em Bruxedos, uma vez que o Duque responsável há muito não o fazia e as condições da cidade eram extremamente precárias.

Depois de ter acesso aos documentos que informavam sobre as últimas pesquisas na estranha torre ao sul de Ardonha, Terrance destaca um batalhão de policiais e outro de tenentes para guardarem a torre em seu nome, montando um acampamento em volta da mesma, em vista do perigo e das possibilidades que a mesma ofereciam, dependendo das mãos que a controlassem.
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MensagemAssunto: Re: A Ascensão do Chanceler   A Ascensão do Chanceler EmptyDom Jan 03, 2016 9:36 pm

Longos dias após a reunião em Keldagrim, a comitiva do diplomata e os engenheiros anões chega em Ardonha. Eles vão diretamente à mansão de Terrance, onde são recebidos pelos guardas e mantidos até que o Chanceler chegasse. Eles passam um bom tempo ali esperando, e assistem aos ritos de iniciação de alguns dos novos membros da Força Chancelerial.

Eu honrarei Kandarin em meus pensamentos e ações
Eu obedecerei meus superiores
Eu nunca fugirei às minhas tarefas
Eu manterei padrões de conduta e aparência impecáveis
Eu usarei os recursos de minha nação com responsabilidade
Eu concluirei minhas missões sem hesitação, falha ou misericórdia
Eu terei em mente que Kandarin é maior que eu e estarei disposto a morrer em serviço
Eu desafiarei aqueles que ofendam os padrões de minha nação
Eu defenderei com todas as minhas forças o representante supremo do povo
Juro hoje, em nome dos meus antepassados, que meu corpo, minha mente e minha alma servem a Kandarin
Juro hoje que lutarei sem contestar em nome do Chanceler, e defenderei assim os interesses dos meus irmãos

Horas depois, Terrance chega na mansão, tendo uma longa conversa com os engenheiros, na qual explica sobre a necessidade de sigilo e sobre as máquinas que estavam para ser consertadas e produzidas. Em seguida os leva por um corredor até uma passagem secreta, que levava a uma área subterrânea de sua mansão, onde as carcaças e os projetos estavam presentes, vigiadas e trabalhadas por alguns engenheiros humanos. Os anões, fascinados pelo que viam, logo começavam a estudar de forma mais aprofundada os autômatos e desmontá-los para entender cada parte. Terrance os deixa para o trabalho e retorna a seu escritório, onde assina os acordos com os anões e os entrega a seu diplomata novamente, que torna a viajar para norte, dessa vez com guardas, para levá-los ao Consórcio.
Assim que o diplomata parte, o Chanceler assina o documento necessário para a fundação de um de seus projetos antigos que sempre havia sido recusado pela Coroa: A fundação do Jornal Kandarin, para noticiar ao povo as principais informações sobre o reino e seu cenário político. A primeira publicação sai no dia seguinte, falando imediatamente sobre a reforma de Ardonha Ocidental e as benfeitorias trazidas pelo Chanceler.
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MensagemAssunto: Re: A Ascensão do Chanceler   A Ascensão do Chanceler EmptyTer Jan 05, 2016 7:25 pm

Profundamente abalado pelo atentado, Terrance declara Estado de Sítio definitivo em Kandarin. O Jornal Kandarin noticia no dia seguinte sobre o atentado e a destruição das igrejas. A guarda da cidade é incorporada pela Polícia Chancelerial, e os Cavaleiros de Ardonha assumem toda a patrulha dia e noite, no lugar dos Paladinos, que são forçados de volta a ficarem somente no castelo.
O atentado joga grandes desconfianças ao rei, aumentando o apoio do Chanceler entre o povo e nobres que já se incomodavam com aquela situação.
A reabertura de Ardonha Ocidental é feita sem festa devido ao atentado. Terrance ordena a reconstrução das igrejas com fundos do próprio Senado, e coloca membros da Força Chancelerial para proteger os lugares santos durante sua reconstrução.
Discursos e mais discursos começavam a surgir, tanto promovidos pelo Senado, quanto por homens revoltados com a situação, pregando a ideologia do Chanceler e criticando ferozmente o rei pela falta de fé pelo ataque às igrejas.
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MensagemAssunto: Re: A Ascensão do Chanceler   A Ascensão do Chanceler EmptyQua Jan 20, 2016 10:46 am

FLASHBACK

No dia combinado, a Força Chancelerial começa suas movimentações em Bruxedos. Mobilizando o povo através do Jornal Kandarin, que tinha sua manchete expondo as acusações contra o Duque Edmund Kruger, panfletos e cartazes, a ação logo reunia milhares pelas ruas.
O Oficial Hux Laennish não tardava a chegar com os tenentes, e ia até a sede da Força Chancelerial, onde encontrava os Guardiões de Armadyl da Polícia Secreta. Após uma breve conversa, iniciam os preparativos.
Um discurso que incitava a população contra o duque é feito em frente ao castelo, forçando o mesmo a sair deste. Quando ele o faz, é intimado a se render e ser levado como prisioneiro por Hux, mas este obviamente recusa, tendo seus guardas atingidos por flechas dos Guardiões de Armadyl então.
O duque então recebe uma flechada no joelho, que o impede de andar. Os tenentes o levam como prisioneiro. Alguns dos soldados do castelo se rendem, mas os da muralha ainda davam combate.
A operação é bem sucedida e com poucas baixas. Os guardiões vão até Ardonha e comunicam o Chanceler, entregando ao mesmo os papéis necessários.
A nomeação de Lorde Annatar Laennish como Duque é feita alguns dias depois, no Senado. Este toma posse do castelo e convoca todos os antigos vassalos de Edmund a prestarem lealdade ao novo suserano, embora alguns já estivessem na mira para eliminação, agora que informações haviam sido arrancadas de Edmund e conseguidas no castelo.
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MensagemAssunto: Re: A Ascensão do Chanceler   A Ascensão do Chanceler EmptyDom Fev 28, 2016 7:58 pm

Com a crise geral em Kandarin instaurada, Terrance começaria a se utilizar do que havia planejado há muito tempo: Autômatos e Clones. Depois de tanto tempo de testes e investimentos com alquimistas e engenheiros, os primeiros modelos perfeitos de cada um dos dois fica pronto. Os clones utilizavam armaduras completas fielmente iguais uma a outra, sendo comandados por meio de um cristal mágico que estava sob posse do Chanceler, tal como os autômatos.
Uma reunião com os apoiadores do poder do Chanceler é marcada no castelo de Ardonha, e no mesmo dia uma marcha militar é feita em ambos os lados da cidade para mostrar ao povo a glória da Nação.
A marcha conta com batalhões de cada uma das ordens fiéis ao Chanceler, os Paladinos, os Cavaleiros de Ardonha, a Força Chancelerial e suas invenções militares vinham na vanguarda, carregando seus estandartes.
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MensagemAssunto: Re: A Ascensão do Chanceler   A Ascensão do Chanceler EmptyDom Fev 28, 2016 10:44 pm

Um dia antes da Marcha Gloriosa, Erik Adler é recebido em Ardonha para um reunião com o Chanceler, em nome da Ordem dos Guardiões de Armadyl. O curso da reunião é calmo como esperado. Terrance apresenta suas motivações para a guerra, e com um discurso envolvente, convence Erik a declarar o apoio dos Guardiões ao Chanceler e sua causa contra a corrupção e exploração do povo de Kandarin.
O Guardião é convidado a permanecer na cidade para a Parada Militar no dia seguinte, que seria uma boa festa para elevar a moral do povo no momento de crise.
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MensagemAssunto: Re: A Ascensão do Chanceler   A Ascensão do Chanceler EmptySeg Fev 29, 2016 2:10 am

Após o desfile militar, que segue com os gritos entusiasmados da população pelo Eiserne Kanzler, apelido divulgado pelo Jornal Kandarin e pelos apoiadores de Terrance após a morte de Thoros, os aliados do Chanceler se reúnem no castelo para a reunião marcada com o mesmo. Entre estes estavam os líderes religiosos, os maiores empresários de Kandarin, nobres, ex-senadores e líderes militares. A reunião serve para reforçar e ponderar as metas e projetos para o futuro de Kandarin pós-guerra, e segue pacificamente, já que todos os pontos citados já eram, em geral, concordados pelos aliados.

Quando a reunião já se encerrava, Terrance conversa em privado com o Sumo-Sacerdote Kruger, discutindo sobre sua posição e o futuro do reino. No fim da conversa, o acordo entre a igreja e o chanceler é acertado, e Terrance combina com o mesmo para que no dia seguinte fosse feita a declaração pública da aliança e a nomeação divina do mesmo como Führer do povo de Kandarin. Depois dos termos combinados, Kruger se despede de Terrance e parte do castelo.

Enquanto terminava de arrumar os papéis na escrivaninha, o Eiserne Kanzler é interrompido por um estranho encapuzado que mais tarde se revela Dalinor. Eles têm uma longa conversa sobre a participação da Ordem Esotérica do Lorde Vazio em Kandarin e os objetivos da mesma em geral. Acertados os pontos necessários, ambos se cumprimentam, selando um pacto de mútua ajuda assim.
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