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 Que seja feita a Vossa Vontade

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Mateus
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MensagemAssunto: Que seja feita a Vossa Vontade   Que seja feita a Vossa Vontade EmptySeg Out 16, 2017 7:44 pm

Como de costume, Adrius Septimus se encontrava no Grande Salão dos Hostilius. As dependências daquele salão lhe eram conhecidas como a palma de sua mão, pois passara grande parte da infância e da juventude ali, na companhia da mãe. O pai, sempre ausente em seus projetos, era de pouca referência para ele. A mais próxima figura paterna que tivera era o mordomo da mansão que a família possuía na cidade central dos Arceuus.
Naquele dia, porém, suas habituais conversas e flertes no salão seriam interrompidas por um comunicado inesperado. Um dos Comissários da Vontade, enviados diretos do Grande Patriarca Trobin, adentra o local de forma avassaladora, convocando-o rispidamente. Apesar da tensão provocada pela ação, Septimus descobriria com amargura o motivo daquilo.
Partindo à cavalo com o homem rumo ao norte, conversavam. Rapidamente as preocupações de Adrius se mostrariam aquém da verdade, que era muito pior. Ao perceber isto, toma uma decisão difícil: Aliar-se definitivamente, através de casamento, ao Patriarca Piscarilius, Lorde Tores, um homem ardiloso, mas também muito poderoso e influente, além de riquíssimo, por meios não sabidos.
Enviando o comissário à frente, para encontro com o Patriarca, ele ruma ao leste, passando por caminhos perigosos para chegar à Mansão Flutuante. Lá, expondo suas intenções a Tores, declara aceita a oferta de casamento, fechando então uma profana aliança e recebendo, como presente, um belo pingente que simbolizava os membros da Casa Piscarilius. Tocado com aquele presente, agradece entusiasticamente, logo partindo novamente em viagem, na direção de Kourend, a capital.
Pouco ou nenhum descanso lhe são permitidos. Chegando de viagem, encontra o palácio central em situação tensa - tropas Shayzien no pátio, armadas até os dentes, observadas por magos e aprendizes Arceuus em mútua desconfiança.
Já informado de sua chegada, ele é convocado ao salão do Patriarca Arceuus, com quem conversa longamente acerca do que estava acontecendo. Melhor informado e abençoado pelo mesmo, Septimus sai do local para se deparar com uma cena revoltante: Um aprendiz Arceuus havia sido espancado por três soldados Shayzien na praça. Assim, intervindo na situação, Adrius convoca o oficial da coorte, que prontamente pune os soldados, um com a morte e outros dois com uma punição realmente pesada, como um exemplo. Evitando mais derramamento de sangue, o Arceuus pede ao Shayzien que fossem liberadas as tropas ali e que conversassem. Assim o fazem.
O oficial, Valerio, relata a Septimus o que já havia visto e ouvido. Afirma, veementemente, que o ataque à muralha havia sido feito por uma arma e não por magia. Com essa informação, novos planos se formam na mente do Arceuus, que imediatamente despacha mensageiros para sua mãe, em Hosidius; para seu pai, em Arceuus; e para Tore, em Piscarilius, confirmando e urgindo o casamento.
Combina com o oficial Shayzien um novo encontro, para que partissem ao norte, poucos dias depois. Seu plano é frustrado, porém, por uma catástrofe: O oficial é brutalmente assassinado com magia do gelo. As acusações logo recaem sobre Septimus, inocente na história; por pouco, a situação não se complica mais. Indo à ala Shayzien do castelo, Adrius Septimus rendia-se ao príncipe-diplomada da casa militarista, que já tinha tudo pronto para utilizá-lo como bode expiatório. É salvo de última hora pelo pai, Adrius Secundus, que chega no exato momento em que isto ocorria e esclarece, como só ele podia, que Septimus era formado no elemento sombra e não gelo, o que o impossibilitava de ter cometido aquele absurdo.
Pai e filho têm uma conversa relativamente produtiva, mas da qual Septimus não consegue mais do que vestígios de informação, como sempre. Antes de ir embora, porém, o pai lhe dá como um presente uma cópia de seu livro de Mestre Arceuus da Sombra, um conhecimento pouco acessível e muito valorizado.
A partir desse momento, Adrius Septimus passa dias trancado no quarto, ainda à espera dos acontecimentos relacionados às suas ações. Aproveitava para descansar, recuperando as forças e devorando o livro que lhe fora fornecido pelo pai.

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Sua mãe lhe retorna o mensageiro, avisando que conseguiria aumentar os preços dos alimentos dos Shayzien caso as coisas continuassem escalando daquela forma. Era uma forma de mitigar o ímpeto dos guerreiros através dos bolsos e da barriga;
Tores confirma o casamento, dizendo-lhe que já partia para Arceuus. Septimus, então, faz o mesmo.

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Em Arceuus, o clima de tensão pairava no ar. Ao chegar à cidade principal da Casa, os portões fechados das muralhas demonstravam a preocupação com a segurança. Septimus parte diretamente para a mansão de seu pai, que estava em estado de conservação deplorável; fato notado por ele, que tenta em vão descobrir os motivos daquilo.
Informando, então, ao mordomo Aurelius sobre o evento, partem ambos para a Catedral. Lá, convidados já se reuniam; pessoas que ele convidara e outras que haviam se convidado, mas menos do que ele esperava. O momento diplomático não ajudava.
O tempo passa. Faltando uma hora para o início da cerimônia, Aurelius o arrasta para um local privado, aonde poderia se preparar para a mesma. Com tudo devidamente feito, Septimus vai ao altar. Para sua grata surpresa, a cerimônia seria presidida pelo próprio alto sacerdote da catedral, com quem o jovem tem a oportunidade de conversar um pouco e se informar mais sobre os acontecimentos políticos recentes.
O momento da cerimônia chega. Adrius ainda estava apreensivo em relação à sua noiva, ainda não vista pelo mesmo; Tores fizera questão de manter segredo quanto à sua aparência. O casamento, porém, lhe traz a grata surpresa e alívio de uma bela jovem, com uma aparência entretanto rebelde. Talvez fosse algo a preocupar um homem num momento normal, mas não naquela situação política em que ele se encontrava.
Realizada a cerimônia e beijada a noiva, o inesperado ocorre: Um aparente ataque ao local. O som de metal e a porta da catedral se abrindo bruscamente assustam aos convidados. Um guerreiro estranho, numa armadura tipicamente Shayzien, invade o local, ameaçando a harmonia da festa com acusações ao recém-esposado Septimus. Este, por sua vez, utiliza de um dos truques de sombra aprendidos recentemente no livro do pai, deixando o guerreiro temporariamente cego, antes da intervenção do Alto Sacerdote. Com sua magia, o homem-divino acalma os ânimos de todos. Os convidados partem para a festa, a noiva também; mas Steveren e Septimus seguem juntamente à milenar figura etérea até uma sala reservada, aonde conversam.
A conversa demonstra bons frutos, embora Steveren a abandone no meio por bom senso. Recebendo encorajamento do Alto Sacerdote, Septimus sai em busca do Shayzien outra vez. Sua busca é interrompida temporariamente pela esposa, uma grata surpresa; após conversarem um pouco, ela retorna à festa, ainda ávida por sua presença. Desejava conhecer melhor aquele homem.
Adrius prossegue ao hotel no qual o guerreiro estava hospedado. Não tem dificuldades em encontrá-lo; na taverna ao ar livre, à frente do hotel, estava ele, exercendo seu hobby de bardo. Eles sentam e conversam, retirando suas rivalidades como bons homens fazem: Através de um bom poker. Após o término do jogo, já mais amistosos, Septimus revela a ele mais sobre o acontecido e sobre o que Valerio lhe havia dito. Steveren, então, se compromete a partir imediatamente rumo às habitações Lovakengj, onde poderia encontrar especialistas anões dispostos a investigarem a muralha e darem seu veredito, que seria incontestável por parte dos Shayzien.
Mais aliviado pela situação encaminhada, Adrius Septimus finalmente se permite aproveitar a festa de casamento, consumir um pouco do refinado vinho típico dos Arceuus e viver sua merecida noite de núpcias.
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MensagemAssunto: Re: Que seja feita a Vossa Vontade   Que seja feita a Vossa Vontade EmptySeg Out 23, 2017 8:29 pm

Adrius Septimus finalmente toma posse oficial e publicamente dos dotes de seu casamento, recebidos da parte de Tores Piscarilius, o Peixe-Espada. As notícias das maravilhas rapidamente se espalhariam por toda Kourend, um alívio de alegria em meio à tensão diplomática:

- Um belo teatro privado construído em Arceuus, escolhido em termos de localização e utilidade exatamente para melhorar a reputação de Septimus entre seus parentes;
- Um interessante projeto, a Sétima Comunidade, construída numa área rural entre o Grande Palácio e a cidade de Arceuus, em vassalagem ao Senhor Lucius Vilbus Arceuus, visconde local, contando com 20.000 (vinte mil) habitantes de todo o Império. Os interesses por trás da criação daquela comunidade se mantêm em mistério;
- Uma mina de escavação de essência rúnica de nível 4 ao norte da cidade de Arceuus;
- A Casa dos Honoráveis, um estrito clube formado na comunidade, para o qual somente é possível entrar através do recebimento de uma medalha de honra ao mérito concedida pelo líder e fundador Adrius Septimus. O clube esconde, em seu interior, um Centro de Operações de nível 3.

A clara demonstração de prodigalidade e amizade entre o Patriarca Piscarilius e um dos mais conhecidos membros da Casa Arceuus deixaria a muitos surpresos e, em certa medida, assustados, em Kourend. Após a fundação oficial da Sétima Comunidade e da Casa dos Honoráveis, os lordes Tores Piscarilius e Lucius Vilbus são os primeiros agraciados com as medalhas de honra ao mérito do clube, configurando, aos olhos de todos, que uma sólida aliança começava a se formar. Independente do resultado, algo estava mudando os ares em Kourend.
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MensagemAssunto: Re: Que seja feita a Vossa Vontade   Que seja feita a Vossa Vontade EmptyTer Out 24, 2017 11:04 am

Após a grande festividade ocorrida na Sétima Comunidade, Septimus e mais alguns nobres das comitivas do Visconde Lucius Vilbus e do Patriarca Tores Piscarilius seguem para o castelo do primeiro, para uma boa noite de descanso. Não havia, porém, descanso algum para Septimus; sua cabeça estava pesada pelos planos e pelas necessidades mais imediatas de Kourend.
Algumas horas se passam antes que ele finalmente decida se erguer da cama, vestir-se e descer ao pátio. Não avisa a ninguém, se preparando para partir o mais rápido o possível em seu cavalo. É, porém, interceptado gratamente por Fabius Igneus, líder dos Piromantes Arceuus, que se encontrava com um de seus batalhões em formação no pátio do castelo. O homem revela a ele o desejo dos piromantes, enquanto ordem independente, de servi-lo, pois acreditavam que ele cumpria as profecias do Escolhido que iluminaria os comuns do sul. Adrius Septimus aceita o voto de fidelidade e, juntos, os homens partem em cavalos rumo ao Grande Salão dos Hosidius, conversando durante a viagem sobre muitas coisas.
Depois de alguns dias de cansativa viagem, eles chegam. Lá, Septimus é recebido de forma bem pior do que realmente desejaria, pois uma de suas primas, Julia Hosidius, vem em sua direção com o rosto inchado de tanto chorar. Descendo de seu cavalo e interpelando-na, ele descobre o motivo: Sua mãe havia sido brutalmente assassinada.
Por alguns poucos segundos, o Arceuus se mantinha sem reação, até que finalmente decide o que fazer. Caminha, então, rumo ao Grande Salão em passos determinados. Lá, encontrando a concentração usual de nobres que conspiravam e conversavam ao redor do Grande Patriarca Kandur Hosidius, ele toma uma atitude temerária e impetuosa: Sobe na grande mesa de banquetes e faz um discurso inflamado evocando a honra e os valores de Kourend, enquanto acusava os nobres que se mantinham em conspirações sujas sem agir da morte de sua mãe. A reação divide opiniões, enquanto os mais honrados e aqueles que viam nele uma boa possibilidade de crescer respondem ao seu chamado (E, dentre eles, centuriões Shayzien), outros saem aos resmungos e pragas do salão.
O Patriarca Hosidius o responde de forma incisiva, mas em apoio e concordância. Septimus, então, desce da mesa e vai até seu trono, aonde se ajoelha em respeito ao poderoso senhor e avô, pedindo a ele que convocasse um Conselho Extraordinário, o que ele aceita fazer, embora ressaltasse que no momento o mais importante era que ele conseguisse reunir provas da inocência dos Arceuus.
Septimus, ao sair do salão, reúne os piromantes novamente e envia Fabius Igneus com metade de seu batalhão rumo à Sétima Comunidade, com uma parada antes na Mansão Flutuante de Piscarilius. Tinha uma simples mensagem para o Peixe-Espada: Já podemos começar as atividades.

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O Patriarca Tores Piscarilius despacha um número considerável de agentes privados de espionagem, contratados por ele, para Lovakengj, Hosidius e Shayzien;
O centro de operações da Casa dos Honoráveis, totalmente focado na espionagem ofensiva, utiliza suas forças para a espionagem entre os maiores vassalos da Casa Shayzien;
Fabius Igneus é enviado ao Grande Castelo de Kourend para um encontro secreto com Scipius Maximus, chefe dos Guardas de Kourend.
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MensagemAssunto: Re: Que seja feita a Vossa Vontade   Que seja feita a Vossa Vontade EmptyQua Out 25, 2017 10:22 am

As ações de espionagem empreendidas pelos nobres Piscarilius e Arceuus têm relativo sucesso, embora possam ter sido comprometedoras. A cautela nas instruções é crucial para que maiores repercussões não tenham ocorrido:

Os agentes enviados para espionar o Duque Kalenos Duther conseguem reunir da populaça e de alguns de seus servidores mais imediatos informações sobre sua iniquidade e sua postura corrupta e sádica. Porém, não conseguem se infiltrar a fundo, à ponto de conseguirem documentos. Assim, somente seu relatório sobra como prova.
Os agentes enviados para espionar o Duque Scipius Aemilianus Azreus falham miseravelmente e são capturados pelos homens do duque. Seu destino é incerto.
Os agentes enviados para espionar o Duque Marius Ukbus falham miseravelmente e são capturados pelos homens do duque. Seu destino é incerto.
Os agentes enviados para espionar o Grão-Duque Vibius Tumreus retornam, mas não conseguem reunir nenhuma informação significativa sobre o homem.

Os agentes enviados para infiltração e recolhimento de informações na Casa Shayzien por parte de Tores Piscarilius obtêm tremendo sucesso. Eles encontram informações e provas comprometedoras da própria família real, dos quais membros influentes estavam envolvidos em esquemas de corrupção e interessados em criar o caos para seu próprio benefício.
Os agentes enviados para infiltração e recolhimento de informações na Casa Lovakengj falham miseravelmente e são capturados por guardas da mesma. Seu destino é incerto.
Os agentes enviados para infiltração e recolhimento de informações na Casa Hosidius retornam, mas sem nenhuma informação significativa.
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MensagemAssunto: Re: Que seja feita a Vossa Vontade   Que seja feita a Vossa Vontade EmptyQua Out 25, 2017 10:27 am

Fabius Igneus e Scipius Maximus se entendem muito bem, o que leva o já veterano e respeitado Chefe da Guarda a aderir entusiasticamente à causa de Septimus. Ele parte, juntamente ao mago e mais um número considerável de seus melhores soldados para o sul, em busca do Arceuus, com quem terminariam de acertar o que faltava. A desculpa oficial seria a de uma patrulha excepcional pelo território por uma denúncia de que homens-lagarto haviam sido avistados ao sul.
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MensagemAssunto: Re: Que seja feita a Vossa Vontade   Que seja feita a Vossa Vontade EmptyQua Out 25, 2017 10:34 am

Alguns dos agentes capturados se suicidariam. Outros, sob tortura, acabariam por revelar acidentalmente algumas informações desconexas, embora nada que pudesse realmente comprometer alguma figura específica. Para todos, aquilo acabaria parecendo obra de alguns loucos.
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MensagemAssunto: Re: Que seja feita a Vossa Vontade   Que seja feita a Vossa Vontade EmptyQua Out 25, 2017 10:45 am

Cópias dos relatórios comprometedores sobre a Casa Shayzien, após chegarem às mãos de Septimus, são enviados em estrito segredo aos Patriarcas Lovakengj, Hosidius e Arceuus. As informações estão contidas num grande relatório muito bem detalhado e documentado.
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MensagemAssunto: Re: Que seja feita a Vossa Vontade   Que seja feita a Vossa Vontade EmptyQua Out 25, 2017 1:19 pm

Septimus se encontra com Fabius Igneus no castelo do Visconde Labrax Anullinus, vassalo da Casa Real Hosidius, seu amigo, onde estava aguardando pelo mesmo. Fabius traz consigo a mensagem que recebera no Grande Castelo por parte do mensageiro de Steveren e, além disso, o Centurião e Chefe da Guarda de Kourend Scipius Maximus.
Lá, Fabius, Labrax e Septimus conversam por um longo tempo. Os relatórios são lidos e relidos várias vezes, e eles discutem além, até mesmo sobre as motivações da mãe do Arceuus e os posicionamentos dos antigos esconderijos e fortalezas de Xeric, discussões que enchem a cabeça de Septimus de ideias e planos. Por conta delas, pede o apoio do visconde e sua influência entre Hostilius e Shayziens para conseguir uma delegação de intelectuais e militares para as antigas fortalezas.
Partindo de lá, ainda de madrugada, Septimus e Fabius conversam sobre os relatórios de Steveren. Fabius admite que já havia estudando em piromancia algo parecido, por parte de demônios, e recebe a solicitação de escrever um relatório sobre a magia que estudara e como poderia se relacionar com o que havia sido encontrado.
Na estrada, o Arceuus e o Chefe da Guarda conversam um pouco. Plantando a semente de dúvida na mente do honrado centurião, Septimus se dá por satisfeito. Eles vão até o Monastério de São Aeisitel, para o descanso antes do prosseguimento da viagem, mas a real intenção do Arceuus era encontrar os monges enviados pelo Alto Sacerdote para a missão diplomática entre os Shayzien, plano este que seria frustrado pelas circunstâncias.
Somente um verdadeiro Arceuus estava presente lá, e conta a Septimus sobre o acontecido: As tensões crescentes, a tentativa de assassinato do Patriarca e a retirada dos monges para Hosidius. Percebendo as demandas tensas existentes, ele conta ao monge acerca dos fatos recentemente descobertos e apresenta a ele os documentos contidos no Grande Dossiê Shayzien.
Naquela noite, Scipius Maximus jura lealdade a Septimus, ao estilo seguido pelos altos-reis do passado, tal como faz o monge, também seguindo a tradição. Este fica com a missão de distribuir os papéis do Dossiê entre o clero, para que as estruturas das igrejas, na hora certa, fossem utilizadas para informar aos fiéis sobre o ocorrido.
Septimus, então, se retira para seu merecido descanso.
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MensagemAssunto: Re: Que seja feita a Vossa Vontade   Que seja feita a Vossa Vontade EmptyQua Out 25, 2017 9:35 pm

Cinco soldados do número trazido pelo Chefe da Guarda são enviados à cavalo com rapidez à Muralha para escoltarem Steveren de volta a Septimus.
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MensagemAssunto: Re: Que seja feita a Vossa Vontade   Que seja feita a Vossa Vontade EmptySáb Out 28, 2017 6:36 pm

Septimus busca descobrir o quanto Scipius Maximus tem influência para com os nobres fora da cidade de Kourend, mais especificamente entre os Shayzien, aproveitando a proximidade em que estavam dos territórios dos bravos guerreiros. Por isso, o chefe da guarda é enviado para algumas fortalezas próximas da parte mais ao sul do território e, para a decepção de Septimus, ele descobre que o homem era mal visto entre a nobreza por sua origem humilde e ascensão meritocrática.
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MensagemAssunto: Re: Que seja feita a Vossa Vontade   Que seja feita a Vossa Vontade EmptySáb Out 28, 2017 6:39 pm

Apesar de manter uma relação de honra e fidelidade com seus soldados da guarda de Kourend, Scipius Maximus não possuía nenhuma reputação relevante entre os demais soldados Shayzien profissionais, o que fazia dele inútil diplomaticamente para o Arceuus.
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MensagemAssunto: Re: Que seja feita a Vossa Vontade   Que seja feita a Vossa Vontade EmptyDom Out 29, 2017 6:19 pm

Marius Aringus, o Albino, era o nome do homem que recebera, entre os mais próximos de Septimus, a importante missão de chefiar o centro de operações da Casa dos Honoráveis. As ordens do Arceuus eram claras: Ele desejava operações que desperdiçassem o mínimo possível de homens e recursos, com o máximo de efetividade. Isso significava evitar missões arriscadas demais, incentivando o caráter imaginativo de Aringus, responsável pelas operações.
O homem, que realmente era albino, estava sentado em seu escritório consumindo algumas boas doses de um dos mais exóticos vinhos de Zeah, quando uma ideia lhe surge. Na verdade, duas. Imediatamente, então, ele as coloca em ação. A primeira delas era uma que lhe custaria pouco e teria grande efetividade, conforme seu chefe lhe pedira: Espalhar boatos nas regiões vassalas à Casa Shayzien, entre a plebe e mercadores locais, além da soldadesca, sobre o que os relatórios comprometedores mais tarde comprovariam à toda Grande Kourend.
A segunda, porém, requeria uma influência maior do que Marius possuía no momento, algo que ele só se daria conta após ter despachado os papéis: Envia, por todo o império, cartas a todos os comerciantes mais conhecidos e organizações comerciais, com o objetivo de uma grande reunião que visava formar um núcleo, algo semelhante a uma guilda, na Sétima Comunidade. Enviadas, porém, por um ilustre desconhecido que se denominava gestor da mesma - embora realmente o fosse, além de comandante do centro de operações - tornam-se logo motivo de chacota e, obviamente, nenhum aparece na reunião. Os relatórios sobre isso, enviados a Adrius, o deixam desapontado em relação ao segundo ocorrido, mas um tanto satisfeito - suficientemente, pode-se dizer, para perdoar a segunda falha - com a eficácia dos boatos e certos sinais de insubordinação entre a soldadesca profissional Shayzien, a plebe e a classe média de comerciantes.
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