O Arquimago Vermelho

Vithar, conforme discutido na reunião, começa a preparar os magos da Ordem Vermelha com diversas estratégias de batalha e ideias que lhes eram suscetíveis. O extremo aumento de magos ingressados na Ordem fez com que ela acabasse por se tornar a mais numerosa entre as ordens, contando com mais de 2.000 magos. Juntas, a Ordem Cinza e Vermelha tinham o dobro dos magos das outras duas juntas, entre os ativos na Torre.

Pouco depois, ao receber relatórios, Vithar segue para a sala do Arquimago da Torre, esperando conseguir falar com o mesmo sobre uma coisa que havia lhe chamado atenção. Depois de conversarem e recebida a permissão, o Arquimago Vermelho e alguns de seus homens partem em expedição para Lumbridge, se dirigindo às catacumbas para estudo e limpeza do local das criaturas que a infestavam.

Vithar

Pontos Vitais: 400
Ataque: 0
C. a Distância: 0
Magia: 3200
Defesa: 400
Resistência: 1280
Agilidade: 720


Dragith Nurn


Pontos Vitais: 2000
Ataque: 0
C. a Distância: 0
Magia: 1500
Defesa: 300
Resistência: 1800
Agilidade: 300 (720)

Enquanto os Magos Vermelhos lidavam com as diversas criaturas espalhadas pelos túneis das catacumbas, Vithar as analisava com extrema curiosidade e interesse: Eram partes animadas, em geral. Algumas mal tinham corpos completos, mas mesmo assim, havia necromancia ativa. Eles caminham pelos longos túneis estando os magos cada vez mais engajados em combates diversos, até chegarem ao final. Ali, Vithar acabaria por engajar em combate com um poderoso morto-vivo, que claramente mantinha toda a estrutura necromântica dali. Após um combate relativamente difícil, o morto-vivo acaba por cair, e imediatamente as criaturas se tornam nada mais do que corpos e restos em decomposição. O Arquimago Vermelho se aproxima dele, tomando seus equipamentos, sua máscara e seu cajado, embalando-os cuidadosamente. Também acaba por pegar um livro de aparência antiga, lendo-o lentamente. Eram anotações sobre necromancia, demonologia e a associação de ambas de alguma forma. Guardando junto aos equipamentos, ele logo ordena que seu aprendiz direto fizesse relatórios para serem enviados à corte da vitória e das condições das catacumbas, retornando para a Torre após isso.

Após um bom tempo se consolidando na Torre dos Magos, Vithar finalmente iniciaria seu projeto de uma expedição ao Runiverso. Mandaria seu aprendiz, com as ordens já claras do que desejava, e o mesmo seguia com um grande número de magos vermelhos, vagando pela dimensão mágica. Mapeavam todos os andares detalhadamente, até chegarem ao centro da dimensão, o local de maior poder mágico. Furtivamente, o aprendiz retirava do bolso um belo anel brilhante de ouro, e emanava as palavras ditas pelo arquimago. Aquilo acabava por libertar o Elemental do Caos, que acabava assim por ser absorvido pelo centro de energia do Runiverso, descontrolando imediatamente toda a energia mágica da dimensão e começando a criar o caos nos teleportes, portais e fontes rúnicas, ao se fundir com o centro de energia como um só.

Com o enorme tempo passado e o mundo cada vez mais hostil àqueles que professam a doutrina zamorakiana, a Ordem Vermelha se retira da Torre dos Magos com cópias dos livros mais importantes, um enorme estoque de runas e artefatos que haviam conseguido neste tempo. Os magos, aprendizes e conselheiros seguem numa longa marcha com diversas carroças por Elendor, rumando para o último refúgio zamorakiano, a Moritânia.

Com emissários espalhados por todo o mundo para recrutar aqueles que ainda fossem zamorakianos para se retirar das terras saradoministas e acompanhar a Marcha para o Leste, o grupo de zamorakianos do Arquimago Vithar a cada dia aumentava mais. Junto dele vinham anões do caos, homens e mulheres misteriosos, jovens que escondiam a doutrina de Zamorak para si e diversas outras pessoas e criaturas que desejavam uma chance junto dos seguidores do deus do caos. Com a enorme quantidade de pessoas que aumentava a cada dia, porém, a marcha era lenta. Vithar já havia se certificado através de seus contatos na Moritânia de que poderia ocupar o norte sem problemas de resistência, já tendo tido a permissão de Lady Vanéscula, Senhora de Darkmeyer e tendo negociado previamente com os lobisomens.

Delrus chega ao Porto Phasmatys num navio de forma apressada. Tinha poucos mantimentos e havia trazido consigo somente uma centena de homens de confiança. Após desembarcar e seguir para o esconderijo de seus filhos, ele ouvia rumores dos lobisomens locais e começava a se estabelecer como conseguia antes de partir para encontrar a Marcha Zamorakiana.

Delrus parte de seu esconderijo com um disfarce humano para cruzar o Salve, vagando por Misthalin. Não era com muita dificuldade que encontrava informações e mesmo pessoas seguindo para se juntar à Marcha. Quando se aproxima e vai até o Arquimago, ele tem uma conversa produtiva com este, que lhe fornece um cavalo para continuarem a marchar. Um mensageiro de Vithar parte para Bruxedos em seguida.