Um Pequeno Homem Pode Lançar uma Grande Sombra

O Chanceler de Wushanko se preparava para a viagem até a ilha de Harmonia, pouco ao sul de Mos'ino Fensivo, quando o mercenário lhe chegava com notícias. Havia feito um grande amizade com o homem e o transformara em seu guarda-costas, mas nunca vira o espírito de mercenário dele partir.
A ideia do que se tratava a reunião o enojava. Como podiam afrontá-lo daquela forma? Havia sido claro ao dizer "Vendrian Kane como rei de TODA Wushanko", e mesmo assim o afrontavam. Khans rebeldes escondiam-se sob as saias do maldito saradominista e sua hedionda filha.
Não tinha outra alternativa, embora não fosse de seu feitio aquele tipo de coisa. Ordenou que Bronn tratasse de "preparar" os barris do Vinho do Rei, os belos e dourados barris que eram utilizados em cerimônias raríssimas e especiais, como era o costume.
Renek não era metade do que o pai havia sido. Sequer era um terço dele. Era um jovem tolo e encantado por uma boceta, que não podia ter um reino como Wushanko. Estava errado, e o Duende sabia disso. Já havia passado da hora de encerrar aquilo.
Partiram ele, os Homens Perdidos, sua companhia mercenária e toda sua frota para a tal ilha ao norte. Não desejava sequer pisar lá, mas era o que lhe era oferecido e teria de comer daquele prato se quisesse ter uma chance.
Uma longa e cansativa viagem, ainda mais com as idiotices de Renek no caminho, é tomada. Quando finalmente chegam aos portos da ilha, o Chanceler avistava a frota que havia sido prometida ao Príncipe, agora Rei. Sabia que ela poderia lhe ser muito útil na hora certa.
Foram ter com os anfitriões não muito depois. Levavam sua comitiva preparada e organizada por Bronn, pronta para o que estava predisposta a fazer. Trevyr esperava que o número de músicos, criados e barris fosse suficiente para tudo.
Quando a reunião começava, da forma idiota que ele já esperava, se via forçado a ouvir o que os saradoministas diziam. "Sempre eles", pensava, "sempre eles são os que se intrometem". Talvez seu pai se orgulhasse pelo menos uma vez na vida ao saber do que ele estava prestes a fazer. Ou sua irmã. Ver o sorrisinho vitorioso dela morrer ao saber que ele havia conseguido algo grande seria algo impagável.
E continuou a se desenrolar a cansativa discussão. O Duende ainda tinha alguma esperança de colocar juízo na cabeça de Renek, mas toda esta se desvaneceu quando este colocou-se numa posição de apoio à esposa e que não permitia discussões.
Trevyr, porém, estava decidido a mudar isso.
"Tema meu Poder." Ouvira o lema da Casa um milhão de vezes, mas ele nunca havia mexido tanto com o filho mais novo de Joanna Blount e Annatar Laennish. Ninguém temia o poder do anão. Ninguém temia o que ele pudesse fazer, e ainda por cima tinham a audácia de passar por cima de suas determinações mesmo quando ele tinha as armas em mãos.
Não precisou se esforçar muito para se esconder atrás da máscara de cortesia e deixar a coisa seguir seu rumo. Já não era mais algo que dependia de si. Bebia o maldito antídoto com gosto de mijo desde o início da festa, e já havia visto um de seus criados vomitando depois da terceira taça, mas... Era necessário, se quisesse sair vitorioso.
Quando por fim estava na hora do brinde, levantou-se para propô-lo e passou a palavra ao soberano, como lhe era devido. Como já esperava, o tolo Renek passara-lhe a "honra" do primeiro gole. Nunca havia sentido algo tão delicioso em sua boca quando o vinho já a enchia. "Ao menos vão ter uma morte regada a doce." Pensou.
E foi o que ocorreu. O primeiro foi um dos mais ousados e igualmente imbecis khans, em seguida mais e mais deles. "Sim." Pensou. "Sim, está funcionando." E estava. Não demorava-se mais do que alguns minutos para que o caos estivesse instalado ali. Seus servos matavam os outros desavisados, seus "músicos" atacavam os músicos icyenes que já estavam em Harmonia e seus verdadeiros músicos tocavam a canção que havia sido feita em honra ao esmagamento da rebelião dos Rainy de Castamere pelo senhor seu pai. Nunca havia sido tão propícia como naquele momento.
As chuvas caíam sobre os salões, sim, chuvas de dardos dos besteiros de Bronn quando os tolos guardas chegavam ao caos da reunião. "Isso entrará para a história. Eu entrarei para a história." Aquilo o fazia sorrir novamente. O hediondo Duende dos Laennish entraria para a história com um feito tão hediondo quanto ele. "Mas não antes de colocar a maldita coroa na minha cabeça." 
Foi o que fez. Quando o salão estava limpo de vida, exceto pelas de seus homens, roubou da cabeça de Renek a coroa e ajeitou-a na própria. Não era desconfortável, muito pelo contrário. Parecia que havia sido feita para si.
Do lado de fora, os Homens Perdidos tomavam a cidade de assalto. Os cavaleiros de Elendor que haviam vindo com o Primeiro-Ministro, agora morto na reunião que ele próprio havia convocado, mal tinham chance. Logo de cara, caíam às centenas. Mais ainda depois, quando os navios devoravam a cidade com seu fogo de canhão. Os icyenes faziam suas tentativas fracassadas de ter alguma vantagem. Mas elas eram fracassadas, como bem dito antes.
Quando o último cavaleiro elendoriano cai, também se ajoelham os demais soldados. Já não tinham forças ou ânimo para lutar. Estavam seus líderes todos mortos. O grande Istámo, o poderoso Sorondil, a impetuosa Indis... Todos não eram mais do que cadáveres no salão do grande castelo agora tomado pelas forças de Trevyr.
Harmonia é saqueada. Mulheres humanas e icyenes eram violadas para dar prazer aos homens que haviam lutado bravamente. De todos os que vieram, somente quinhentos haviam caído, e eram quinhentos dos arqueiros mais baratos. Ao fim da noite, os icyenes haviam sido acorrentados para que não pudessem mais fugir, com as asas presas. Os homens e mulheres que poderiam ser úteis eram igualmente presos e colocados nos porões dos navios, ao passo que os que demonstravam muita resistência ou eram inúteis demais já haviam sido executados. 
O sabor doce do Vinho do Rei ainda encontrava-se na boca de Trevyr quando Bronn adentrara o Grande Salão de Harmonia. A ilha estava tomada, mas ainda não era um ponto seguro. O anão sabia disso, mas o mercenário adoraria tornar a avisá-lo, e realmente o fazia.
Na manhã seguinte, a frota de Trevyr parte de Harmonia. Os corpos de todos os mortos importantes na Reunião Vermelha são recolhidos e tratados para serem levados. Não era difícil achar gente dentre os agora escravos que quisesse ter a honra de tratá-los ou que mesmo buscasse alguma misericórdia e uma chance de servir ao novo rei. Uma mensagem é enviada ao castelão de Mos'ino Fensivo para que assegurasse a ilha de Harmonia enquanto regressavam a Wushanko. Não que ainda restasse muito em Harmonia: Os cofres haviam sido saqueados, a população levada como escrava e boa parte dos edifícios e casas, destruído. Ainda assim, havia prometido aquele pedaço desolado de terra ao líder dos Homens Perdidos, o Assassino Sem-Nome, mas ainda precisava de seus serviços. Quando a paz estivesse restaurada, aquilo seria dele, já tinha o decreto assinado e carimbado, de qualquer forma.
Talvez Wushanko não fosse um lugar tão mal para ser rei, afinal. Uma coroa na cabeça, uma boa esposa cega e seus belos filhos cresceriam felizes ali, pensava, mas só depois do fim da guerra. 
Mandar os corpos dos khans aos seus herdeiros, para os que tinham, serviria tanto como uma forma de demonstrar poder como ameaçar. Depois daquilo poderia novamente tentar conquistar o que faltava pela diplomacia, bem sabia. Havia nascido demais filho de Annatar para não saber.

Quando retorna a Wushanko e é legitimado como o novo rei na linha de sucessão, o Duende faz como lhe era devido fazer. Os corpos são embalados e limpos, enviados em belas barcaças cerimoniais aos herdeiros dos khans revoltosos. Em cada barcaça, um bardo ia junto, para cantar ao futuro lorde os versos da nova canção composta em homenagem ao feito macabro do anão.
- Acha mesmo que isso vai dar certo? - Inquiria ao mercenário. - É mais provável quem me odeiem. - Como se já não o fizessem, pensava sombriamente.
- Foi cortês - Bronn não tinha papas na língua e adorava uma troça. Não era a toa que havia sido nomeado Mão do Rei agora. - Enviou-lhes os corpos bem vestidos e ainda por cima com um garotinho para cantar-lhes uma bela canção.
- Será o seu corpo para um garotinho para rasgar-lhe o cu que estará no próximo barco se esta merda der errado. - Ele avisa. Já estava cansado de erros. O sol brilhava para a Casa Laennish, ele bem sabia, e estava na hora de brilhar para si próprio também.
O plano de seu lorde mão acabava por dar certo. O hediondo mercenário não era tão burro quanto parecia ser, afinal. Das dezesseis ilhas que haviam ousado correr para aceitar os termos dos saradoministas, dez prestaram-lhe juramento. As outras seis juntaram-se às demais que haviam ficado também contra os elendorianos e formaram uma oposição, mas uma oposição tão fútil que lhe fazia rir.
Que tentem. Pensava, alegremente. Ninguém poderia derrubá-lo de seu cargo soberano agora, e dez ilhas eram algo ridículo. Sua maior preocupação era Elendor e sua reação, mas isso ainda demoraria tempo. Havia se certificado de que ninguém fugiria da ilha, ninguém importante. Até que soubessem que seu precioso Primeiro-Ministro e sua princesinha estavam mortas, Wushanko teria tempo para erguer a maior frota que o mundo já havia visto. 
- Precisamos agir rápido. - Conclui o mercenário após fecharem os mapas. - Precisamos arranjar mais dinheiro, e eu não sei se o senhor seu pai vai ficar muito alegre em te emprestar algum depois do que fez.
- Não, ele não me ajudará agora. - Como se algum dia o tivesse feito. - Mas eu não pretendo pedir a ajuda dele. Há mais de um Laennish de posses, Bronn, e eu tenho certeza de que este me ajudará. - O irmão bastardo que havia sido legitimado com um casamento sempre havia sido um tanto agradável a ele, e se tornara extremamente influente e poderoso, segundo ouvira dizer. E ainda tenho meu filho. Se é que poderia contar com Clatton.
Com os mapas traçados, eles preparavam sua próxima ação. Enquanto isso, o novo Rei-de-Toda-Wushanko ordenava de seus vassalos mais navios e mais soldados, além de mais armas de cerco. O sol podia brilhar para ele, mas sabia muito bem que as nuvens estavam prontas para deixar o tempo chuvoso a qualquer momento.

Trevyr autoriza que os Homens Perdidos recrutem mais soldados para repôr os números perdidos. 200 Batalhões de Mal-treinados são contratados, enquanto mais 200 batalhões de marinheiros treinados também são.

O rei de Wushanko ordena o envio de 4.500 pessoas e tropas para a defesa de Harmonia, partindo de Mos'ino Fensivo, o domínio mais longínquo de Dongfang e mais próximo de Harmonia.

Enquanto isso, um decreto real é baixado, ordenando que a partir daquele momento os khans eram obrigados a declarar seu dinheiro total acumulado, sem que pudessem recusar qualquer solicitação do rei para apoio financeiro ao reinado. Suas reais intenções eram reabrir o Banco de Aço um dia, mas por enquanto bastava.

Trevyr envia cartas ao próximo khan a ser atacado com uma última ameaça e aviso. Esta é totalmente ignorada, e a frota de Dongfang começa a velejar na direção da pequena ilha.

Deixando Bronn no comando da ação, que havia sido plajenada para que o khan se sentisse ameaçado e convocasse seus aliados, Trevyr pega alguns navios e parte de forma discreta até Karth, onde tem uma longa reunião com Kavvin, Alira, Casey e Virtus, sobre seu reinado em Wushanko. Demonstrava tudo o que havia conseguido e o que ainda conseguiria. Kavvin e Casey insistiam que ele devia dobrar os joelhos e se tornar um vassalo do Kharid, mas o Pretor era mais inteligente e percebia que isso não aconteceria. Um tratado de aliança secreto é fechado no fim das contas.
Ao sair do Kharid-Et, os homens que Trevyr havia deixado no porto afim de procurar alguma companhia mercenária voltavam com ótimas notícias. Haviam encontrado em Karth a Companhia Dourada, mercenários que haviam servido ao Rei Vendrian e ao Rei Ao Kuang antes dele, além de terem apoiado Rhaenys quando solicitados para manter seu trono no Kharid. Seu lema é "Nossa palavra vale ouro."

[Tens de ter uma conta e sessão iniciada para poderes visualizar esta imagem]

A Companhia Dourada é uma das mais famosas e mais caras companhias, tendo sido fundada no momento da divisão da Casa Kane. Quando a paz estava feita, haviam passado a apoiar ambas as Casas sem um contrato fixo.
Trevyr vai ter em pessoa com o líder da Companhia, Harry Strickland. Sabia do valor da companhia, não só o valor monetário, mas também em poder militar. Era comum a todos saber que a companhia possuía tropas poderosíssimas e uma grande frota. Eles passam a negociar o preço para um contrato que terminaria com a companhia recebendo uma boa quantidade de terras, também a depender do tamanho das tropas que Harry possuía no momento.

A Companhia Dourada conta com:

300 Batalhões de Soldados da Companhia Dourada
200 Batalhões de Veteranos D'ouro
100 Batalhões de Juramentados da Companhia Dourada

Além disso, em navios, possui:

50 Caravelas
100 Batalhões de Marinheiros da Companhia Dourada

O gasto total de contratação da Companhia Dourada fica em 1,530.000 moedas de ouro. O gasto é dividido entre os cofres de Rei Ji e Mos'ino, e a manutenção da Companhia fica à cargo de todo o reino.

Ainda em Karth, Trevyr compra 100 balistas e 100 canhões, levando-os junto de si ao partir novamente com a escolta da Companhia Dourada e dos Homens Perdidos rumo a Wushanko.

Total: 150.000 moedas de ouro

De Wushanko, Trevyr parte com força máxima (Homens Perdidos, Companhia Dourada e toda sua frota pessoal) para norte, passando por Mos'ino e Harmonia até chegar no arquipélago de ilhas próximo da Moritânia. Ali, começava as ações hostis aos navios de comércio até se aproximar da primeira ilha para atacá-la.

Bronn reúne as tropas e frotas fiéis para o ataque final às ilhas rebeldes.

Defensores

1 batalhão da Guarda Civil (100 homens, mal-treinados)
20 batalhões dos Filhos do Deus Sol (800 homens, treinados)
20 batalhões dos Filhos do Deus Sol (400 homens, veteranos)


Atacantes

250 Fragatas
50 Galeões
50 Caravelas
100 Galés
100 Batalhões de Marinheiros da Companhia Dourada (Mal-Treinados)
300 Batalhões de Viajantes das Ilhas (100 homens)
100 Batalhões de Homens Perdidos (40 homens)
200 Batalhões de Tocados pelo Mar (100 homens)
300 Batalhões de Marinheiros Perdidos (40 homens)
300 Batalhões de Soldados da Companhia Dourada (Treinados)
200 Batalhões de Veteranos D'ouro (Veteranos)
100 Batalhões de Juramentados da Companhia Dourada (Elite)

100 Balistas
100 Canhões

Em menos de meio dia da invasão de Al-Qashim, a ilha é tomada com facilidade. Como havia sido feito em Harmonia, sua população é escravizada, mas a estrutura em geral é mantida. Trevyr decide por se manter na ilha ao perceber que uma onde de ataques das ilhas em volta viria em sua direção. Os soldados são posicionados para a defesa da posição conquistada.

Enquanto isso, em Wushanko, a batalha final entre as tropas de Dongfang e dos rebeldes se inicia.

Dongfang

• 15 batalhões de Arqueiros de Tetsu (mal-treinados)
  
• 50 batalhões de Guerreiros de Tetsu (treinados)
  
• 20 batalhões de Guerreiros de Tetsu (veteranos)
  
• 15 batalhões de Arqueiros de Ai Jei (treinados)
  10 batalhões de guerreiros de Au Jei(treinados)
  5 batalhões de Samurais de Ai Jei (veteranos)
  
• 15 batalhões de Arqueiros do Khan (treinados)
  
• 50 balistas
  
• 25 canhões
  
• 20 Caravelas
  20 Galeões
  10 Fragatas
  

Rebeldes

• 50 Batalhões de Arqueiros (treinados)
  
• 50 Batalhões de Guerreiros (treinados)
  
• 25 Batalhões de Samurais (veteranos)
  
• 20 Balistas
  
• 40 Galeões
  

A sangrenta batalha entre as forças rebeldes e as forças fiéis dura alguns dias, mas termina com um resultado favorável aos fiéis. Os rebeldes que não haviam sido mortos, foram derrotados. As ilhas são invadidas à força, e os khans rebeldes que não pediam perdão eram decapitados, enquanto os que pediam, eram levados como prisioneiros e seus filhos ocupavam sua posição.

Baixas:

• 5 batalhões de Arqueiros de Tetsu (mal-treinados)
  
• 20 batalhões de Guerreiros de Tetsu (treinados)
  
• 5 batalhões de Guerreiros de Tetsu (veteranos)
  
• 10 batalhões de Arqueiros de Ai Jei (treinados)
  5 batalhões de Arqueiros do Khan (treinados)
  
• 10 Caravelas
  5 Galeões
  

Rebeldes

• Todos
  

Trevyr envia emissários e cartas para todas as ilhas restantes do arquipélago, oferecendo paz caso os lordes responsáveis dobrassem seus joelhos e se declarassem fiéis ao governo de Dongfang. Embora, por não ser tolo, também especificasse que seriam levados com suas famílias como protegidos para Wushanko, onde ficariam com as honras merecidas de seus títulos. Ele deixa a negociação no encargo de Kataro, um de seus generais, quando parte com uma pequena parte da frota de volta a Wushanko para decidir o que fazer com os rebeldes capturados sob o comando de Bronn.

"Lordes e Ladys do Arquipélago,
Seus domínios estão à ponto de ruir. Foram construídos na base do sangue, e ninguém virá em sua ajuda agora. Estão isolados graças aos pântanos intermináveis da Moritânia e as diversas milhas marítimas.
Eu, como um bom soberano, lhes ofereço uma chance de rendição, porém. Dobrem seus joelhos e serão levados como meus protegidos para Wushanko. Terão uma vida boa, mansões, acesso às mais diversas diversões presentes em meu reino e, mais importante de tudo, terão suas vidas POUPADAS.
Sua população não será morta, mas não posso garantir que ela ficará nas ilhas. 
Não farei tantas propostas generosas quanto essas, garanto, e a guerra assolará 'seus' domínios sem chance de reação. Tenho um exército maior do que a maior parte das populações de suas terras, e não lhes darei misericórdia se recusarem minha bondade.

Esperando suas boas respostas,
Rei Trevyr Laennish, do Khanado de Dongfang,
Rei-de-Toda-Wushanko"

Dos nove khans, quatro aceitam plenamente as propostas de Trevyr e abrem suas ilhas aos invasores, enquanto os demais se colocam numa posição contra alguns dos termos, embora dispostos a negociar. As cartas enviadas às ilhas que não eram de Elendor, porém, se mostravam mais relutantes em ter uma resposta tão rápida.

Algum tempo depois, uma carta vem de uma das ilhas da Presa, contendo a resposta. Apesar de estar selada e com um pedido para que somente o Rei Trevyr a abrisse, Kataro o faz, por ter sido o encarregado dos comandos de ação.

"Caro Rei Trevyr de Wushanko,
Ficamos um tanto surpresos com sua abordagem, embora tenhamos uma contraproposta mais proveitosa para você.
Não somos subordinados a Elendor e não pretendemos fazer parte dessa guerra. Não o apoiaremos, mas também não nos colocaremos contra você. Desde que fiquemos em paz, poderemos negociar também a paz de outros reinos para sua causa."


No mesmo dia em que a resposta chega, Kataro envia outra carta, dessa vez um tanto mais severa.

"A seja lá quem for que esteja encaminhada esta carta,
Não oferecemos a vocês a possibilidade de permanecerem neutros. Dada pela sua força que nos foi trazida pelos batedores, vocês não têm tantas condições quanto demonstram.
Não esperaremos mais nada, vocês têm duas opções: A rendição ou a morte.


Kataro Niteri,
General-em-Comando da Operação."

O General Kataro segue para uma reunião na Segunda Presa, em sua Torre de Magia. Com uma guarda de um batalhão de elite, eles vão até o local, onde se encontram com os líderes da Presa Negra. Kataro e Lucis têm pouca conversa antes que Lucis utilizasse criomancia para acabar com o mesmo. 
Jaffar toma as roupas de Kataro e Lucis utiliza magias nele para copiar a voz e a aparência do outro, mas assim que ele sai do salão, os guardas reconhecem a farsa e o matam. Nesse momento, a emboscada é revelada, e os magos e vampimagos começam um ataque aos homens de elite.
Eles ainda levam à morte de Anne, antes que quatro deles caíssem num poderoso ataque. Cinco ficam para trás, e um consegue com sucesso fugir da Segunda Presa.
Quando a notícia do que ocorreu chega aos navios, os capitães mercenários se enfurecem e imediatamente os galeões fazem um cerco à ilha, fazendo soar as trombetas de guerra para convocar os reforços dos demais navios.
A ilha é devastada pelos canhões e armas de cerco das tropas de Wushanko. Os soldados do Albatroz, o próprio navio e os reforços da Primeira Presa são todos mortos, assim como a população da ilha. 
Quando a Torre desaba, Lucis e Rhyddid conseguem fugir para a dimensão das sombras. Ali, eles encontram sombras deles mesmos. Numa batalha curta, Rhyddid morre em combate, o que leva à morte da sombra, mas Lucis consegue sobreviver, após uma longa conversa e batalha. Ele foge com o corpo de Rhyddid para qualquer fucking lugar um lugar seguro.
Com a Presa desfeita e todo o arquipélago tomado, os capitães mercenários enviam carta a Trevyr sobre a vitória e enviam alguns navios batedores para o norte, para continuar a conquista.

Trevyr chega às ilhas rebeldes recém-conquistadas, encontrando com suas tropas que estavam ali presentes e chegando aos khans prisioneiros. Para os que pediam perdão, ele o concedia, levando consigo seu herdeiro como protegido para Ashihama, enquanto os que não pediam perdão e declaravam-no como Rei-de-Toda-Wushanko eram mortos e jogados ao mar à frente de todo o povo. Após o julgamento, ele parte com suas forças por uma viagem por toda Wushanko, tendo uma parada furtiva nas Pinças, onde a Lótus Fatal tinha sua base desde a fragmentação. Habilmente, Trevyr solicita os serviços da companhia em troca de um pagamento inicial de 1.000.000 de moedas de ouro e um pagamento trimestral de 100.000 moedas de ouro. A proposta é bem aceita pelos líderes da companhia, que seguem então com suas boas estruturas marítimas para Ashihama junto ao rei, se fixando na capital para a defesa do mesmo e da família real quando a Rainha Toph viesse para a capital. A base nas pinças passa a se focar na espionagem ofensiva.