A Assembléia dos Povos Livres - Destino de Guilenor

O dia da Assembléia dos Povos Livres finalmente chegaria. Dortheryn teria se preparado a sua total capacidade, triplicando a presença militar em suas cidades, principalmente em Yanille, Donha e Minas Thoronath. Os Magos do Instituto Armadyleano de Magia montaria milhares de postos avançados pelas cidades, para aumentar a presença desses experientes magos, como também, os Sentinelas de Armadyl intensificariam seus serviços pelo Reino. A Marinha de Dortheryn botaria todos seus navios para patrulhas na costa do Reino.

No local da Assembléia, em Minas Thoronath, a presença dos Guardiões de Armadyl e dos Theryn de Minas Thoronath estaria forte, na Sala de Reuniões, a Arquimaga Katherine botaria quatro estranhos cajados presos a um suporte no chão em cada canto, eles se interligariam e fecharia uma barreira que cobriria toda a sala de reuniões.

Com algumas horas, Rei Rothris acompanhado da Arquimaga Katherine, Lady Abigail e o Sumo-Sacerdote da Igreja de Armadyl esperariam na sala de reuniões pelos convidados.

Conforme a chegada dos convidados, eles sentiriam um pouco de incomodo e enjoo ao entrarem na sala de reuniões, principalmente os usuários de magia. Após todos estarem na sala, Rothris explicaria: Os dispositivos na sala serviriam como drenadores de energia mágica de indivíduos e objetos, sendo assim, encantamentos e a magia na sala seria completamente drenadas, o motivo seria para proteção dos presentes. Ao acabar de explicar, a Arquimaga sairia da sala. Nisso, Rothris começaria a fazer as suas propostas:

- Senhores e Senhoras líderes das nações de Guilenor, obrigado por responderem a minha chamada. Ele faria uma pausa, sorrindo para os presentes de forma amigável e harmoniosa. - O motivo desta assembléia é para tentar levar a paz, prosperidade e harmonia as nações que aceitaram um ponto em comum entre todos, além do meu tio, claro. Ele olharia para Annatar, fazendo um cumprimento com a cabeça para o mesmo. - O que eu venho a propor é uma aliança comercial, cultural, conhecimento e militar. Rothris notaria quando todos os presentes começariam a cochichar entre si, a maioria em um estado de negação. - A não muito tempo atrás, Taurendor foi atacada por um inimigo desconhecido, sua família real foi levada a morte e seus moradores mortos. Isso mostra o quão frágil sozinhos somos, o quão pequenos somos quando não estamos unidos. Eu sei das diferenças de fé, ideologia e politica que temos, porém, acredito que todos presentes desejam que suas nações prosperem e vivam bem, sabendo que seus vizinhos não desejam os invadir a qualquer momento.

Rothris esperaria alguns minutos, enquanto dos pensam por um tempo, seria servido bebidas e petiscos durante esse tempo, então, ele continuaria. - O que venho propor ajudará a todos, principalmente quando um inimigo estiver a vossas portas, pois os membros da Assembléia estarão dispostos a os ajudar. Pode parecer, para alguns, que não há vantagens e abrir suas fronteiras dessa forma, porém, o compartilhamento de cultura, conhecimento e comércio os fortalecerá de uma forma jamais vista na história de Guilenor. Ele, então, olharia para seu tio Annatar. - Lorde Annatar é um exemplo do quanto a paz mundial pode ser lucrativo, senhores e senhoras, ele é um exemplo o quanto se nos ajudarmos uns aos outros, seremos mais fortes individualmente e juntos contra inimigos em comum. Eu quero que pensem além dos problemas que tiveram no passado e pensem no futuro, e se tiverem algum problema com uma outra nação, façam suas propostas para estas.

Rothris então se sentaria, apontando para o Pretor Virtus começar, seguindo em sentido horário os líderes exporem suas opiniões.

O desconforto de grande parte dos membros com a questão da magia era claro. O Lorde Annatar se mantinha quieto e observador, apesar de ser citado algumas vezes, mas os olhos estavam atentos a algo que talvez só ele pudesse ver.
Quando o Rei Rothris aponta para a parte Kharidiana, Kavvin apoia um punho na mesa. Não demonstrava reação ao discurso, exceto por um sorrisinho leve.
- Há muito tempo o Kharid se defende de muitos inimigos, que vêm de muitas formas. Eles vêm por terra e queimam vivos em nossas areias, vêm por ar e se perdem antes de conseguirem o que querem, vêm pelo mar e afundam antes de nos atingirem. Por que nós deveríamos querer sua ajuda militar, ou mesmo ajudar vocês em suas guerras, devo perguntar? - O tom dele beirava ao escárnio. O Pretor cochicha algo em seu ouvido, e ele assente algumas vezes com a cabeça.
- Talvez seja de nosso interesse ouvir suas ofertas de comércio, sim. Mas não queremos infiéis pregando em nosso glorioso deserto, muito menos queremos sua cultura imunda destas terras de gente mole. - Ele diz, em tom de desdém. A reação agressiva do Imperador Kharidiano imediatamente gera diversos comentários em volta.

Rothris manteria o sorriso e serenidade, olhando para o Pretor em seus olhos, enquanto respondia Kavvin, ele não olharia nos olhos do Imperador enquanto falava, apenas nos de seu acompanhante.

- A sua cultura é a miscigenação de outras culturas que estavam por estas terras, ou devo citar a Religião Menaphita?Ele manteria um tom amistoso, apesar da pequena cutucada. - Não é o meu lugar questionar a sua cultura, da mesma forma que não é o seu questionar a das outras nações, mas lembre-se, o Kharid já foi invadido. O que hoje é o inimigo de uma nação distante, em uma selva, amanhã pode estar atacando as suas terras.O jovem Rei então faria uma pausa, ficando pensativo por alguns segundos, em seguida, voltaria a falar. - Podemos mudar esse termo, não é obrigado a enfrentar um inimigo que ataca outro membro dessa Assembléia. Mas, o compartilhamento de cultura e tecnologia enriquece todas as nações, eu não falei de pregar uma religião nas terras vizinhas. Quando uma cultura não se torna mais tão estranha nas terras de uma nação, o comércio regional tende a se facilitar pois os comerciantes locais não mais tem preconceito os seus vizinhos. Rothris desviaria o olhar do Pretor Virtus, ele acreditava já ter feito o seu ponto olhando para o mesmo enquanto falava com o Imperador, então, ele olharia para o Imperador. - Um líder e um governante sabe o valor de uma boa relação com as demais nações.

O jovem Rei faria uma pausa, fazendo a todos pensarem, então permaneceria sentado com a perna direita cruzada sobre a esquerda, ele tomaria um chá de ervas que aromatizaria toda a sala com um cheiro suave e doce. - O objetivo dessa Assembléia é reunir essas nações em seus objetivos em comum. Antes que respondessem, ele continuar. - Eu tenho plena noção que não compartilhamos todos os objetivos, mas alguns poucos temos em comum, seja o desejo de crescer, enriquecer, a paz, o conhecimento ou outro. Inicialmente, ela servirá para tratarmos de assuntos mundiais e negociações, reuniões trimestrais aonde faremos votações para resolver estes assuntos com mais eficiência.Então, Rothris apontaria para o mapa de Guilenor no centro da mesa.

- Gostaria de saber o que um criador de galinhas sabe sobre a cultura kharidiana. - Kavvin diz em tom irônico, mas o olhar de censura de Annatar e a falta de apoio do Pretor nesse momento o fazem se calar em seguida.
- Tenho certeza, Rei Rothris, que o que Kavvin quis dizer é que a soberania kharidiana deve ser respeitada. Há, sem dúvida alguma, falta de... - Ele suspira, se ajeitando na cadeira, com a mesma expressão de desconforto desde o início - ... Compostura, por parte de meu neto, ao agir dessa forma numa reunião importante. Os menaphitas e os zarosianos têm suas próprias disputas e elas não vêm ao encargo desta reunião. - Ele deixa o silêncio tomar conta para em seguida as discussões se seguirem.
- Em muito nos agradará um pacto de defesa militar, comércio aberto e troca de culturas. - Daven imediatamente informa, se erguendo e olhando em volta. Como tutor e regente do reino, havia sido ele quem viera para representar Taurendor. - Creio que meu primo esteja um tanto enganado se deseja realmente recusar o que se pode ganhar com tantas ricas trocas. Mas, isso é um problema dele. - Ele sorri.
Euron se mantinha sentado e observador, enquanto os membros da confederação fremennik se mantinham sentados em volta dele e discutiam avidamente. Como lhes conferia a posição, tomariam uma decisão conjunta e em seguida passariam a palavra ao Sjef.