O Senhor das Areias

Os sumiços de caravanas de comerciantes no deserto do Kharid se tornariam cada vez mais frequentes, e isso preocuparia o governo de Al-Kharid. Ahmad encontraria um cartaz anunciando uma recompensa para quem encontrasse os desaparecidos e os culpados por isso, e, depois de pedir algumas informações no palácio, partiria com uma caravana da cidade. À noite, no meio do deserto, o acampamento seria atacado por bandoleiros que capturariam todas as pessoas e bens, com exceção do jovem kharidiano, que se esconderia e os seguiriam sorrateiramente.

Horas depois, eles alcançariam o esconderijo dos bandoleiros, onde mantinham escravos e bens saqueados. Era uma mina dentro de um vale rochoso. Ahmad conseguiria entrar pelos portões e se juntaria aos capturados, sendo acorrentado. Os saqueadores, felizes com a fartura de seus espólios, festejariam na tenda do chefe regados à muita bebida, dando a distração necessária para que a missão fosse concluída. Ele se libertaria das correntes e incendiaria as tendas, matando todos à exceção de um, o que guardava a entrada da caverna onde os cativos ficavam, mas este, ao ver seus companheiros mortos, fugiria em desespero, temendo por sua vida.

Ahmad abriria a porta da caverna e falaria com os escravizados, perguntando o que eles poderiam dar-lhe em troca da liberdade, mas eles, vivendo a tanto tempo naquele porão, já não sabiam mais o que possuíam nem o que eram. O rapaz ganancioso trancaria a porta novamente e os deixaria lá. Não seriam libertos não fosse a ação dos comerciantes, que descobririam a caverna e os livrariam do jugo da escravidão.

Por conta das perdas, todos retornariam à Al-Kharid. Ahmad receberia apenas 100 moedas das 500 por tentar deixar os escravos trancados, e o chefe da caravana receberia o restante, mas a metade seria tomada por Ahmad, por um acordo que haviam feito anteriormente. No mercado, ele encontraria outro cartaz anunciando uma expedição em Kandarin, e iniciaria a longa viagem até lá.

Incumbido pelo Chanceler Terrance de se infiltrar entre os rebeldes e prejudicá-los, Ahmad se dirigiria ao castelo de Aglarost, procurando serviço. Um dos comandantes o aceitaria devido às suas qualidades, afirmando que havia um trabalho como tripulante de uma expedição rumo à Brimhaven, com o objetivo de conseguir o apoio dos piratas para saquear os portos de Bruxedos e Ardonha.

Os três navios partiriam ao amanhecer, três dias depois, mas no caminho seriam abordados por navios piratas. Sabendo que o objetivo dos auvergneses era derrotar os piratas e capturar os navios para expandir a frota do rei Frank, Ahmad envolveria as embarcações numa grande nuvem de névoa espessa e usaria suas habilidades de telecinese para usar o mastro de um navio pirata como arpão para afundá-lo, conseguindo esse impressionante feito, mas a nuvem se dissiparia logo depois.

Os auvergneses se impressionariam com a nuvem e com o sumiço de um dos navios piratas, mas conseguiriam avançar contra os outros e invadi-los, matando os piratas e tomando as embarcações. Agora com cinco navios, eles seguiriam a Brimhaven onde ficariam hospedados na taverna local por algum tempo, conseguindo o apoio e os navios de piratas para sua próxima missão.

Observação: O que será dito abaixo ocorreu antes do poste anterior.

O comandante auvergnês firmaria um bom acordo com os piratas de Brimhaven. Estes forneceriam à sua causa cinco galeões e vinte caravelas tripulados, em troca de cinco sextos dos espólios no ataque e o compromisso de Auvergne pagar o conserto dos navios quebrados.

A nova frota partiria para a costa de Kandarin, fazendo seu primeiro ataque à pequena cidade portuária de Bruxedos, de onde era possível abrir um caminho por terra mais seguro até Ardonha. Logos os navios do duque estariam no fundo do mar e a cidade tomada, levando o governante covarde a esconder-se com suas tropas no castelo.

Vendo então uma oportunidade de sublevar aquela província, dada a covardia do duque, o comandante auvergnês discursaria para a população, prometendo que nenhum mal lhes seria feito injustamente e falando sobre a causa de seu país, mas as pessoas não aceitariam suas propostas e se enfureceriam, tentando apedrejar as autoridades auvergnesas e piratas. Isso resultaria num sangrento massacre por parte dos piratas, enquanto os auvergneses se limitariam a defender os seus. Ahmad, que era capitão de um navio, ofereceria ao líder pirata uma recompensa se traísse os auvergneses, mas este recusaria, e então Ahmad ajudaria na fuga de algumas famílias.

Bruxedos seria incendiada e saqueada, dando o montante de 125 mil moedas de ouro aos atacantes. A divisão seria feita na cabine do navio do comandante, e os piratas ficariam com 105 mil enquanto Auvergne ficaria com 20 mil delas. Na mesma reunião, a traição de Ahmad seria revelada e o comandante ordenaria sua prisão, mas ele conseguiria fugir via teleporte, matando dois oficiais e causando danos a uma das laterais do navio.

Em Ardonha, ele contrataria uma pessoa para dar uma informação falsa ao reino de Auvergne, na tentativa de convencer o rei Frank de que na verdade sua frota havia sido tomada por Kandarin e se aproximaria de Catherby para atacá-lo, na esperança de que a frota fosse destruída. O rei seria enganado inicialmente, mas a farsa seria descoberta quando a frota aportou em Catherby, no entanto tais ações levariam ao adiamento do plano de invasão à capital kandariniana.

Auvergne pagaria o conserto das dez caravelas piratas danificadas.

Perdas - Piratas

5 galeões