Reinos de Guilenor
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 O Vale dos Senhores Caídos

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Mairon
Lord of The Shadows
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MensagemAssunto: O Vale dos Senhores Caídos   O Vale dos Senhores Caídos EmptyTer Nov 24, 2015 9:50 pm

O Vale dos Senhores Caídos 30ib5t1

29 de Ira de Phyrrys de 41

Fui o primeiro. Olhei de cima do despenhadeiro a enorme obra encomendada pelo Imperador, e, realmente, era uma bela obra de arte. Uma mistura da arquitetura Kharidiana com a arquitetura Zarosiana. Os trabalhadores carregavam os tijolos de arenito um a um. Ao meu lado estava o Arqui-Tenebrae Imperial, Zephiel, ou Fenrir, como era conhecido. Éramos muito próximos desde antes de tudo começar, e foi quando o Império chegou que Fenrir me contatou para ajudá-lo em um projeto grandioso, a Ordem Tenebrath. Eu fui nomeado senhor da Inquisição. Um belo título, "Karness Muur, Mestre Inquisidor", dá um ar de superioridade, suporta meu ego, o Imperador gosta de títulos que impõe superioridade. Uma das vantagens de ser Mestre da Ordem, era que um dia eu teria um grandioso e exagerado memorial , em Korriban. O acampamento do Imperador saiu do despenhadeiro, e começou a descer o vale.

2 de Novtumbro de 41

Ao chegarmos, os trabalhadores desviavam olhares do serviço para ver o Imperador e seus cavaleiros, que montavam em belos corcéis negros vestidos em armaduras cinzentas. O acampamento era novamente armado próximo ao monumento em honra a Ordem Tenebrath. Meia dúzia de estátuas eram erguidas, em um círculo, apontando suas espadas para uma grande estátua no centro, que era do Imperador. Em algum momento durante a noite, me afastei do acampamento e fui até o monumento. Realmente o Imperador tinha um senso de arquitetura muito bom. Em seguida, voltei para o acampamento, onde voltei a dormir.

12 de Novtumbo de 41

Era a quarta ou terceira vez que o acampamento se movia, e a Fortaleza no Vale estava quase pronta, faltavam apenas alguns detalhes pequenos nos níveis mais inferiores. Cada vez mais o acampamento ia adentrando o Vale, e dessa vez estávamos às portas da Fortaleza. O Imperador estava maravilhado com o local, assim como seus homens e eu. Para entreter os trabalhadores que haviam montado uma vila temporária próxima as obras, o Imperador organizaria um torneio improvisado, e o prêmio seria uma bela quantia em dinheiro. O dia seria agitado e regado à muita bebida e comida para todos, enquanto eu saía escondido para observar o local. Ao voltar para a "vila", uma calmaria seria facilmente vista, enquanto o Imperador levantava o acampamento novamente, desta vez, indo para as profundezas da Fortaleza.

20 de Novtumbro de 41

Chegavam dezenas de sarcófagos, caixões, lápides, estátuas a todo momento, e eram organizadas juntas aos monumentos criados no local. Era muito bonito, o Imperador havia feito algo para honrar os melhores da Ordem, e eu ficava imaginando uma estátua minha em uma parte da Fortaleza. Autômatos eram colocados juntos de armadilhas para defender o local. Ao movermos o acampamento novamente, eu encontrei uma parede ruindo, mas acabei por ignorar pelas histórias que o Imperador contava dos mortos ali presentes.

1 de Wintumbro de 41

Aquela seção inteira da fortaleza começou a cair. Os cavaleiros do Imperador retiraram ele rapidamente dali, e eu acabei sendo esquecida na pressa. Quando fui correr por minha vida, o teto caiu trancando a passagem com um deslizamento de areia junto. Agora eu estava sozinho com Autômatos, armadilhas e gente importante morta. O que eu podia fazer? Esperar ajuda? Não. Fui mais a fundo na Fortaleza, e lá eu a encontrei.

11 de Wintumbro de 41

Eu comecei a ficar sem comida. Meus suprimentos duraram apenas dez dias e dez noites. Durei mais do que eu imaginava. Mas a minha mente podia me entreter enquanto eu lia os pergaminhos e livros na biblioteca que tinha no local. Uma enorme biblioteca. Eu possuía algumas runas guardadas, e foi o que me manteve por mais algum tempo usando magia para transformar ossos em pêssegos, mas eu sabia, minha mente sabia que não era o mesmo. Minha mente estava nutrida, mas o meu corpo não.

25 de Wintumbro de 41

Eu estava morrendo. Não haviam mais runas. Não havia mais nada. Foi então que eu ouvi uma voz. Era com certeza a minha mente. Novamente eu ouvi, e novamente, e novamente. Eu estava certamente louco, mas então ele apareceu. Um Alyaroth. Eu fiquei impressionado, e então o Alyaroth me fez uma proposta: Ele me manteria vivo contanto que ele pudesse tomar o meu corpo quando quisesse. Eu realmente não queria morrer, e então aceitei. Ele me deu um contrato e eu assinei sem pensar. Eu realmente estava louco, eu não era mais eu. Mas, não era tão ruim. O demônio me mantinha vivo com a sua energia mágica.

29 de Wintumbro de 41

Quando ele tomava meu corpo, eu não sabia o que fazia e não lembrava, mas eu lembro que os Autômatos aparentavam loucos. Algo ele tramava, e eu precisava descobrir. Minha sanidade já estava se tornando inexistente, mas eu tentava me manter lendo os livros e pergaminhos.

1 de Rintra de 42

Eu já estava há meses lá. O demônio subitamente tentou me atacar pelas costas, e foi quando eu revidei. Deixei um grande ferimento no Alyaroth, e ele simplesmente correu como um covarde. Ouvi então barulhos de passos pesados, como uma marcha, e foi então que estrondosas batidas ecoavam pelos salões de Korriban. Fui sorrateiramente ver o que era, e quando vi me surpreendi. Os Autômatos escavavam a única saída possível dos salões à mando do demônio. Vi uma oportunidade de sair do local, mas certamente o demônio não iria permitir. Foi quando arquitetei um plano. Com os conhecimentos da biblioteca em mente, eu confrontei o Alyaroth. Quando ele me atacou, eu o atraí para uma armadilha e o selei em mim. O demônio se revoltava no selo localizado em meu peito, que brilhava em vermelho. Eu sentia o poder. Os autômatos entendiam que agora eu era o demônio, e seu líder também, e foi quando eu ordenei que continuassem a escavar.

10 de Rintra de 42

Já duravam quase dez dias as escavações, e foi quando obtive resultados. Eu passei primeiro, e logo os autômatos passaram. Os autômatos que ainda serviam à Fortaleza se mobilizavam para destruir minhas máquinas, e foi durante o embate que eu fugi. Ao sair de Korriban, me deparei em frente à um enorme labirinto, e em seu centro uma estátua minha. Fui andando em direção ao labirinto, e tentei passá-lo. Comecei a andar em círculos, me perdi completamente. Minha sanidade já estava perdida, e eu estourei em raiva. Não consegui parar de vagar por aquele labirinto. A imortalidade concedida pelo demônio era a pior coisa que eu poderia ter. Embora eu não quisesse viver, não queria morrer. Minha mente não permitia que eu liberasse o demônio e vivesse "em paz". Num último ato de minha mente, roubei os olhos de cristal da estátua no centro do labirinto, e armazenei cópias de minhas memórias neles, um dia alguém encontraria a minha história. Os coloquei de volta em seu devido lugar, embora estivessem iguais como antes, brilhavam num tom verde. Voltei a vagar então pelo labirinto, nunca encontrando a saída.

Relatórios dos Cristais Memoriam de Karness Muur

- Os cristais foram encontrados pelos homens do Imperador. Os relatos foram transcritos em livros, e armazenados na biblioteca Tenebrae.
- Embora os cristais tivessem sido encontrados, o estranho vagante do labirinto não foi identificado, mas algumas pessoas o chamariam de "Vigia".
- Os Autômatos defensores de Korriban acabam por entrar no mesmo estado dos Autômatos de Crês, tornando a atacar qualquer um que identificassem hostil em Korribam.
- O Império acaba por perder o controle de Korriban, e o local se torna então um grande ponto para aventureiros e exploradores interessados.
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