Wiedervereinigt Reich

Com o objetivo de aprimorar o sistema de defesa de uma nação tão vasta quanto Kandarin, Louis anunciaria um despacho oficial, enviando-o à apreciação do Senado para que a reforma fosse implantada. A coalizão governista conseguiria aprovar a matéria em favor do Regente (antes que ele partisse para Piscatoris). Seguem as cláusulas:

• Um Conselho de Guerra seria formado, e as cadeiras seriam divididas por seis lordes protetores, e sua chefia caberia ao rei ou ao seu regente;
  
• Kandarin seria, para fins estratégicos, dividida em seis regiões: I - Norte (Piscatoris, Zadar e Strana [reivindica Anzolina e Seher do Norte]); II - Sul (Yanille, Reims e Amiens); III - Leste (Catherby e Aglarost); IV - Oeste (Calais, Bremen e Hagen); V - Interior (Ardonha, Bonn e Bruxedos); VI - Ultramar (Porz, Köln, Corse e Avaux [reivindica Mecklen, Schwerin e Brücken em Karamja];
  
• Louis receberia o título de Protetor de Ultramar, por ser o detentor de todas as colônias no Mar do Sul após a perda dos núcleos coloniais em Karamja, além de reter o título de Protetor do Interior por ser Regente e a chefia do conselho por conta da menoridade da Rainha;
  
• Os outros lordes protetores seriam: I - do norte, Richard Hardi; II - do sul, Gérard Nièvre; III - do leste, Anne Valois; IV - do oeste, Philipe Carnillean;
  
• O Conselho se reuniria anualmente para discutir questões militares, a defesa do território e a manutenção do exército em plenas condições de defendê-lo;
  
• Cada lorde ou lady protetor(a) teria o direito de convocar as tropas das outras províncias na região sob sua tutela, mesmo que a nobreza delas não lhe prestem vassalagem, se assim crer necessário para defender o território de ameaças externas. Lordes protetores não poderiam fazer convocações fora de sua região, nem intervir em outras regiões, exceto por ordem do chefe do Conselho ou do soberano;
  
• Lordes e ladys protetores(as) deteriam a prerrogativa de suprimir rebeliões em qualquer parte das regiões por eles tuteladas;
  
• O recrutamento e treinamento anual de plebeus e nobres seria instituído, com o objetivo de desvincular o fornecimento de tropas da mercê de nobres vassalos, embora a permissão para formar exércitos próprios não fosse suspensa e o custeio permanecesse nas mãos dos vassalos;
  
• A Real Companhia de Ultramar seria criada, como um órgão subordinado ao Conselho de Guerra e ao Lorde Protetor de Ultramar. Sua sede seria a ilha de Corse, no Mar do Sul, e a Companhia teria controle sobre a totalidade da frota de Kandarin, bem como da compra, venda e produção de navios e o treinamento de marinheiros no reino. Sua principal função seria defender a costa de Kandarin, garantir a segurança dos navios comerciais e encabeçar a defesa das colônias de Ultramar;
  

No caminho a Piscatoris, Louis visitaria o Forte dos Gnomos e reuniria-se com o rei Narnode e o rei Bolren, que visitava a Grande Árvore para um festival. Em privado, eles discutiriam vários assuntos, conseguindo entrar em comum acordo, após as propostas do duque.

• O Império dos Gnomos firmaria um pacto militar formal com o Reino de Kandarin, garantindo mútua defesa contra ameaças externas, entre elas a Horda Airut, a Horda Dourada, a Horda Fremennik, os ogros do sul, que representavam um perigo ao reino de Bolren, e Arposandra. Os bandosianos e os fremenniks eram tradicionais inimigos dos gnomos, e haviam perseguido-os durante muito tempo da Terceira ao fim da Quarta Era;
  
• Os líderes gnômicos garantiriam uma energética reação contra invasões da Horda Dourada e dos ogros, pois sabiam que a expansão deles se tornaria um grande problema à segurança de seus povos. Já quanto aos fremenniks, o acordo só preveria isso se eles se aproximassem demais dos territórios gnômicos;
  
• Louis os convenceria que se fazia imperioso expulsar a Horda Airut de Piscatoris, pois os poderes que aquelas criaturas demonstravam em campo tornariam os gnomos alvos fáceis e cobiçados depois de acossarem os homens nortenhos. Narnode enviaria a quarta parte de sua força em apoio a Louis naquela mesma campanha, mas não mais que isso: o exército gnômico defenderia, essencialmente, o povo gnômico;
  
• Kandarin estaria comprometida em apoiar os gnomos contra um ataque de Arposandra, e vice-versa. A cidade da qual pouco se sabia era, na visão de Louis, a maior ameaça, justamente porque pouco se sabia além dos relatos confusos do irmão de Bolren e que os gnomos negros possuíam grande perícia em magia de ilusão;
  
• Os gnomos enviariam emissários a Ikovia e o Regente aos elfos e aos anões da Colônia de Mineração de Carvão. A ideia seria criar uma forte aliança entre as nações;
  

A Real Regência enviaria diplomatas à pacata Minerália, para fazer uma oferta aos governantes e à população da ilha. Na Câmara Pública, os enviados falariam sobre as origens dos colonos mineralinos, muitos dos quais vindos de Kandarin, e os perigos que a ilha corria sem o apoio de um estado forte para protegê-la. Piratas e seres crústeos acossavam seus litorais, o que os tornava um grande transtorno para o comércio, e os diplomatas ofereceriam ampla proteção desde que se aceitasse uma união pacífica ao Reich de Kandarin.

Os votantes na Assembleia aprovariam a oferta, e aceitação da população teria resultados semelhantes: embora os contrários não fossem tão poucos, a maioria apoiava a união a Kandarin, pois isso significaria não só uma defesa eficaz contra as ameaças, mas também uma oportunidade de expansão comercial e uma maior capacidade de investimento na ilha. Minerália receberia um nome kandariniano: Barnim.

A nova província receberia o inédito estatuto de Principado, e Louis obteria o título de Príncipe e a chefia de Barnim. A Câmara Pública não seria dissolvida, continuaria funcionando como uma espécie de Alto Conselho e nomearia os dois senadores por conta da ausência de Sua Excelência. Apesar disso, os opositores à união preparariam-se para expulsar aqueles a quem chamavam de "oportunistas" se uma ação efetiva não fosse realizada contra os crústeos em breve.

Com a esmagadora vitória das forças aliadas sobre a Horda Airut em Piscatoris, e a destruição dos portais, a paz retornaria à península. Louis, Johann (Balder) e os centauros garantiriam a ordem controlando os antigos vassalos do Grão-Duque traidor, Mikhail, e, para solver as demais questões, negociariam cordialmente.

Como responsável pela derrota airut e a morte do usurpador Hardi, Johann (Balder), receberia o título de Grão-Duque de Piscatoris e Lorde Protetor do Norte, jurando lealdade ao Trono de Ardonha e prestando os votos de vassalagem a Louis, com a promessa de que os faria pessoalmente à Rainha quando pusesse ordem em seus novos territórios. Como jarl da ilha de Mann (Anzolina), essa província também retornaria à jurisdição de Kandarin, aumentando o título de Johann para Grão-Duque de Piscatoris e Mann.

Os centauros continuariam em seu direito de habitar as florestas ao sul de Piscatoris, em cumprimento dos éditos assinados pelo rei Thoros. Louis marcharia de volta à capital, sendo avisado no caminho sobre os ataques a Yanille e Amiens por mensageiros, que de pronto seriam enviados ao novo grão-duque com a ordem de que ele organizasse e defendesse Piscatoris de qualquer ameaça semelhante.

Um memorial seria erigido em Ardonha pelos mortos no conflito em Piscatoris.

Com investimentos maciços do Gabinete Regencial, a ilha de Porz seria finalmente ocupada e incorporada ao território de Kandarin. Várias levas de colonos, esperançosos para reconstruir suas vidas em lugares mais afastados da guerra, dirigiriam-se à região, que seria subdividida em três províncias: Porz, Ensen e Kreisen, com direito a senadores. A terceira seria sediada na ilha onde localiza-se o obelisco das almas e está instalado um instituto de pesquisa mágico, que, mesmo pequena, é de suma importância ao Gabinete. Louis é o governante direto da terceira província, e as outras duas regiões lhe prestam vassalagem pelos direitos de descoberta pertencerem ao ducado de Reims.

Porz: nordeste e leste da ilha, 265.200km²
Ensen: oeste e sul da ilha, 397.800km²
Kreisen: ilhota no meio de um lago, no centro da ilha, 12.000km²

Gastos: 630 mil moedas

Uma unidade de pesquisa do instituto mágico de Kreisen seria instalada em Köln, para extrair energia divina da cratera localizada na região. Ao longo dos estudos, todas as descobertas seriam enviadas ao Gabinete Regencial.

A caminho de Ardonha, retornando após a resolução do conflito em Piscatoris, Louis visitaria a Grande Árvore outra vez, para reunir-se com os chefes das nações que ele havia convidado: Daelirn, em nome dos elfos, Veldaban e um representante do Consórcio, em nome dos anões, Erik, em nome de Ikovia, e o rei Narnode, representado o povo gnômico. O tema mais destacado da reunião seria a proposta de uma aliança militar para destruir os inimigos comuns a todos os presentes.

Como resultado do debate entre as lideranças, Kandarin firmaria com todos eles um pacto, estendendo o que havia sido anteriormente assinado entre o reino e os gnomos, e granjearia apoio para defender-se. Narnode e os elfos enviariam a metade de suas forças, Veldaban a terça parte e mais um pouco (35%) e Erik colocaria-se à disposição do regente. Também seria acordado o envio de agentes para investigar Arposandra e o bloqueio das passagens em Arandar para isolar os gortokianos. Os anões, como sempre, seriam pagos com os direitos de exploração de várias minas em Kandarin ao término da guerra.

Enquanto o exército aliado marchava em direção a Ardonha, Louis viria à frente, alcançando a capital muito antes deles com a vanguarda das forças kandarinianas. No castelo, ele seria noticiado por funcionários do Gabinete Regencial que o Alto Conselho de Reims havia convocado as tropas vassalas do ducado e em Porz, Ensen, Kreisen, Köln, Corse, Avaux e Barnim, reunindo-as no castelo-sede, porém não haviam avançado em apoio a Yanille, esperando a autorização de Sua Alteza.

Uma ordem seria enviada em resposta:

Assegurem-se que os inimigos não avancem em nossos territórios e impeçam a todo custo que atravessem o rio Wit.

Sua Alteza,
Louis Guillaume Carnillean, Regente de Kandarin

Louis também receberia a informação de que Philipe Carnillean reuniu tropas em Calais, Bremen, Hagen e Bonn e desceu o Kieselflusse até Tholen, o castelo-sede da Marca Norte de Amiens, onde juntaria suas forças ao efetivo enviado pelo Duque de Bruxedos e pelo rei Bolren para quebrar o cerco imposto à capital amienense. As ações do sobrinho seriam aprovadas por Louis, que informaria-o sobre a vinda de mais aliados e depois trocaria mensagens de teor sigiloso com o Sumo-Sacerdote de Entrana, Friedrich von Hansen.

Um festival seria realizado na capital em honra a Sor Berthold Leinigen enquanto se aguardava a chegada dos membros da aliança, elevando a moral da população e dos soldados e exaltando os feitos do cavaleiro juramentado ao Regente, por conta de sua participação direta na missão para exterminar o dragão de Crandor, Alvorg, e o combate singular que travara com a fera. Bardos comporiam inúmeras canções sobre a aventura, falando da bravura do cavaleiro jurado à Casa Carnillean e de seus companheiros, o Rei Erik, o Arconte Ilka'ra, o Cavaleiro Jean-Charles, e o Lorde Élfico Daelirn.

1ª Batalha de Amiens

Apesar dos esforços dos defensores de Amiens para pedir ajuda, o sistema de faróis seria parcialmente sabotado pelo inimigo e o regente Hector Carnillean contaria unicamente com o apoio de vassalos nas cercanias de Amiens para defender a cidade frente ao cerco inimigo. Marchando com 10 mil avérnicos e 30 mil mercenários, Khazard e Hazeel sitiariam as muralhas por semanas, com feroz resistência das tropas do duque, mas as defesas, sob terríveis golpes das feitiçarias de Hazeel, capitulariam ao fim. Sem esperanças de vitória, Hector se suicidaria para que não fosse usado como refém, o que poderia atrapalhar a atuação de seus familiares, porém os soldados rendidos seriam mortos e transformados em zumbis pelos partidários do Lorde Mahjarrat.

Em mar a situação seria muito diferente. Os piratas que imporiam um cerco naval ao porto de Amiens seriam pegos de surpresa pela frota de Kandarin, vinda do norte. Usando táticas avançadas de ataque e arqueiros experientes, as tripulações dos galeões piratas seriam massacradas com facilidade, mas a troca de tiros de canhões custaria caro: 19 galeões de Kandarin seriam destruídos, e apenas 9 dos galeões piratas seriam capturados. Os navios passariam a patrulhar a costa de Amiens e a defender a entrada do porto, com leves escaramuças contra os hazeelianos.

Poucos dias depois da batalha, o portão principal da cidade, destruído no ataque, seria substituído por uma barricada para barrar o avanço de novas forças vindas de Kandarin. Cavaleiros Carnillean trariam um ultimato aos ocupantes da cidade: deveriam deixar Amiens imediatamente, ou seriam destruídos por "monsenhor de Carnillean." Capturados por ordem de Khazard, eles seriam interrogados e obrigados a dizer em nome de quem vinham, quantas tropas ele possuía, e onde. A astúcia de suas línguas, no entanto, permaneceria: eles mentiriam, afirmando que Cecil Carnillean liderava uma tropa de 20 mil homens nas Colinas de Wit, no oeste. Enganados, os invasores de Amiens voltariam suas atenções para lá.

Perdas

(Hazeel e Khazard)

2.650 avérnicos
6.350 mercenários
1.500 piratas
30 galões (9 capturados pelo inimigo, 21 destruídos)

(Kandarin)

4.250 soldados amienenses (2.600 transformados em zumbis pelo inimigo)
950 marinheiros de Kandarin
19 galeões

2ª Batalha de Amiens

Uma semana depois do fim da primeira batalha, um grupo de gnomocópteros surgiria nos céus a oeste e começaria a atacar os arqueiros e avérnicos nas muralhas, conduzindo as atenções dos hazeelianos ao bel prazer dos defensores. Do norte, Philipe marchava com uma força de 31.500 homens, cuja vanguarda trazia poderosos autômatos de guerra kandarinianos. Não demoraria muito para que estivessem aos muros de Amiens, destruindo as barricadas improvisadas facilmente e penetrando na cidade, cujas ruas foram banhadas a sangue.

Desmoralizados e sabendo que a vitória do exército de Kandarin era certa, os mercenários, servindo, como sempre, às suas próprias vidas e ao ouro, deixariam de resistir e passariam ao lado inimigo. Furiosos, Hazeel e Khazard seriam obrigados a refugiar-se no castelo com o remanescente de seus exércitos, mas o assalto das forças de Philipe e sua formidável estratégia continuariam a causar perdas aos ocupantes. Sem escolha, pois a morte de todos os seus partidários em vão seria um grande desperdício e lançaria por terra as chances de retomar os territórios que outrora lhes pertenceram, Hazeel e Khazard abririam portais para seus avérnicos e zumbis, atravessando-os e indo ao sul de Yanille, para unir forças a Kurog.

Dias depois, o próprio Sumo-Sacerdote Friedrich von Hansen, na companhia do arcebispo de Ardonha e do bispo de Amiens, desembarcaria na cidade retomada e faria um discurso inflamado ao povo, convocando toda a Fé a lutar pela liberdade e sobrevivência de Kandarin frente às forças malignas que tentam aninhar-se às suas custas, pois Saradomin e Sua Santa Igreja também fariam o mesmo. Como prova de sua intenções, ele assumiria os custos da contratação dos 23.650 mercenários rendidos, além de dar ordens a todos os párocos kandarinianos para que reunissem fiéis para mobilizá-los nas sedes de dioceses e arquidioceses do reino, onde seriam treinados e preparados para defender sua nação e sua fé. Sua Santidade retornaria à Ilha Sagrada ao fim de três dias.

Perdas

(Hazeel e Khazard)

2.550 avérnicos
900 zumbis
23.650 mercenários (rendidos e passados para o lado inimigo)

(Kandarin)

4.700 homens da tropa de Philipe Carnillean

Batalha de Yanille

Diferentemente de Amiens, Yanille contava com um eficiente sistema de mobilização de suas tropas e, ao descobrir a marcha inimiga, reuniria números suficientes para barrá-los em suas muralhas, mas o Grão-Duque Gérard Nièvre não contava o uso de poderosas feitiçarias arposandrinas de ilusão, por não saber que Kurog forjara uma aliança com os gnomos negros. O erro se provaria fatal: as defesas mágicas da cidade seriam sabotadas, e seus muros não resistiriam ao assalto do enorme exército de ogros.

A selvageria tomaria conta de suas ruas, e em pouco a batalha sairia do controle, sobretudo com a invasão de sombras e outras criaturas malignas ainda mais terríveis. O próprio Grão-Duque daria sua vida para proteger Yanille, liderando a vanguarda de suas tropas numa manobra que permitiria a fuga de muitos através da Guilda dos Magos. 4 mil soldados, seu filho, sua esposa, grande parte dos membros da guilda, bem como a maioria dos artefatos, livros e suprimentos, além de refugiados civis, atravessariam os portais permanentes para a Torre dos Feiticeiros, em Ikov. Os remanescentes fechariam os portais antes que sucumbissem às mãos inimigas.

4 mil homens, vendo-se sem liderança e esperança, renderiam-se, porém Rudolf Nièvre, irmão mais jovem do Grão-Duque, que liderava uma companhia de 14 mil homens, cuja chegada tardia os impedira de entrar na cidade antes do sítio inimigo, recuaria em direção às terras vassalas no norte, na margem sul do rio Wit. Ali ele somaria suas forças a outros 5.400 soldados vassalos e se prepararia para impedir a passagem da Horda.

Perdas

(Horda Dourada)

3.600 ogros

(Kandarin)

18.000 soldados de Yanille (mortos)
4.000 soldados de Yanille (cativos)

As forças vindas do Forte dos Gnomos (19.250), que vinham à frente da marcha, alcançariam o ducado de Hagen no fim do verão (ano 7) e uniriam-se às tropas reunidas pelo rei Bolren nas três províncias gnômicas do sul (25.350), já em Andralo. Philipe deixaria um total de 7 mil homens em Amiens para defender a capital do ducado homônimo, enquanto enviaria o general Lothar von Klagen, veterano a serviço de Louis e Conde de Maas, com 23 mil homens para Witveld, a sede da Marca Sul de Amiens e à beira dos Vaus do Wit, e iria ele próprio para Axel com outros 20.450 homens.

Philipe pretendia manter uma parte das tropas descansadas para lutar na vanguarda do grosso do exército que Louis liderava para o sul e assaltar os inimigos com toda força. Àquela altura ainda não sabia da derrota de Gérard Nièvre em Yanille, notícia que só chegaria aos seus ouvidos depois de Lothar alcançar a fortaleza do marquês de Witveld, que sabia que seus vizinhos sulistas recuaram com 14 mil homens após a queda de Yanille e pretendiam impedir qualquer avanço nos vaus. Louis já estava em Hauptstädtemark, na fronteira entre Ardonha e Bonn.

ANO 9

Derrotada no campo, a arrecadação de Kandarin caíra vertiginosamente e o reino enfrentava dificuldades financeiras, enquanto um número assustador de refugiados do sul apinhava os portos de Ardonha, Bruxedos e vilas portuárias menores de Catherby procurando passagem para as colônias kandarinianas no Mar do Sul, onde acreditavam que poderiam estar seguros e longe da Horda. Para enfrentar a situação, Louis seria obrigado a tomar uma decisão perigosa: pedir empréstimos. A quantia de 5 milhões de moedas de ouro seria solicitada ao Banco de Entrana, e 1 milhão ao Banco de Varrock. A primeira parcela do pagamento seria feita em 5 anos (ano 14) e a partir daí o valor seria revisado trimestralmente em 5%, segundo os termos oferecidos por Louis. O Banco de Entrana aceitaria oferecer apenas metade do dinheiro, e o Banco de Varrock aceitaria dar tudo, mas ambos pediam juros de 10%. Encurralado, Louis aceitaria. O dinheiro começaria a ser aplicado reconstrução da infraestrutura das regiões devastadas pela guerra, mas ainda livres, contratação de novas tropas e na expansão das colônias do Mar do Sul, às quais os refugiado se dirigiam.

Louis despacharia um decreto quanto ao Banco de Kandarin, instituição financeira oficial da coroa kandariniana, que teria sua sede transferida à província de Barnim. As reservas dos cofres reais seriam divididas em três remessas, uma delas enviadas à nova sede do banco, e os outros dois destinos mantidos em segredo por questões de segurança. Embora soubesse que sua decisão pudesse causar mal-entendidos, Louis sabia que, se o sistemático saque aos cofres perpetrado pelos invasores prosseguisse, o reino capitularia num piscar de olhos.

Localizada numa região pacífica e estável do Mar do Sul, a ilha de Corse, colonizada em nome da Casa Carnillean e da Coroa de Kandarin, se tornaria uma das maiores receptoras de refugiados das regiões tomadas no sul de Kandarin. Entre os anos 8 e 14, um contingente de 110 mil sulistas aportaria na ilha.

Alterações em Corse:

Cidade: cresce de minúscula para média;
Bosque (Nível 5)
Cais de Pesca (Nível 5)
Casa de Tecelões (Nível 5)
Casa de Herboristas (Nível 5)
Casa de Culinária (Nível 5)
Casa de Carpinteiros (Nível 5)
Quartel (Nível 5)
Torre de Corse (Nível 5)

Gastos: 661.500g

Avaux receberia um contingente de 82.500 entre os anos 8 e 14

Mudanças em Avaux

A cidade cresce de Minúscula para Pequena
Cais de Pesca (Nível 5)
Campos Agrícolas (Nível 5)
Porto (Nível 5)
Quartel (Nível 5)
Torre de Avaux (Nível 5)
Oficina de Ferreiros (Nível 5)
Casa de Ourives (Nível 5)

Gastos: 775.000g

Cecil Carnillean seria enviado com uma procuração do Regente de Kandarin a Sarim numa importante missão. Ele encomendaria à Companhia Ultramar de Sarim, responsável pelo Estaleiro de Sarim, e dirigida por Ceril Carnillean, Mestre dos Navios de Asgarnia e (co)Duque de Sarim, a construção e/ou compra de:

18 fragatas (900.000g)
3 navios de linha (300.000g)
13 galeões (390.000g)
10 caravelas (150.000g)
17 galés (221.000g)

Dez galés em boas condições seriam encontradas e compradas no porto, e a construção do restante seria realizada pelo Estaleiro de Sarim, com previsão de término nos próximos anos. Cecil também vasculharia o porto em busca de companhias mercenárias que pudessem lutar pela Coroa de Kandarin, mas encontraria apenas uma pequena, de 2.500 homens, que, vista como insuficiente e inadequada, não seria contratada. As dez galés seriam tripuladas por homens a serviço da Casa Carnillean e levadas ao porto de Corse, sede da Companhia Ultramar de Kandarin, para onde se dirigiam também 61 batalhões de novos recrutas, conseguidos em Bruxedos, Catherby, Porz, Ensen, Avaux e Corse, que seriam treinados para tripular a nova frota de Kandarin.

61 batalhões da Companhia Ultramar de Kandarin (1950 treinados, 36.600g)

Gastos (Totais): 1.997.600g

Ensen recebeu 34.025 refugiados

Alterações em Ensen:

Cidade: de Minúscula para Pequena
Bosque (Nível 5)
Mina de Gemas (Nível 5)
Campos Agrícolas (Nível 5)
Porto (Nível 5)
Quartel (Nível 5)
Torre (Nível 5)
Casa de Carpinteiros (Nível 5)
Casa de Ourives (Nível 5)

Gastos: 842.500g

Como parte da reforma organizacional pretendida por Louis para melhorar a qualidade da administração do extenso reino de Kandarin, o Regente assinaria um acordo com vassalos diretos da Coroa, dando certa autonomia ao grão-duque Hermann von Maschen de Dannenberg e seus vassalos, os duques Siegfried von Wanderhoff de Werneuchen, Werner von Müdsberg de Mittengelitz, Gottfried von Zapel de Wahlstäd e Otto von Ziegendorf de Damm, criando cinco sub-províncias dentro da província de Ardonha para que elas desenvolvessem atividades econômicas independentes e elevassem a arrecadação. Além disso, cada sub-província teria dois fiscais, um nomeado pelo Senado e outro pelo Regente, para fiscalizar os nobres e garantir o cumprimento das cotas de produção estabelecidas.

Novas Sub-Províncias (Província de Ardonha):

Dannenberg
Werneuchen
Mittengelitz
Wahlstäd
Damm

Hagen recebeu 36.250 refugiados, vindos de Bonn.

Alterações em Hagen

Cidade: de Pequena a Média
Muralha (Nível 5)
Cais de Pesca (Nível 5)
Casa de Carpinteiros (Nível 5)
Campos de Pastagem (Nível 5)
Casa de Tecelões (Nível 5)
Quartel (Nível 5)
Armazém (Nível 5)

Gastos: 864.500g

Bremen recebeu 24.160 refugiados, vindos de Bonn.

Alterações em Bremen

Cidade: de Pequena a Média
Muralha (Nível 5)
Campos de Pastagem (Nível 5)
Casa de Ourives (Nível 5)
Campos Agrícolas (Nível 5)
Bosque (Nível 5)
Casa de Arco e Flecha (Nível 5)
Quartel (Nível 5)
Casa de Cura

Gastos: 830.500g