A Víbora de Lótus

Depois de descobrir que seu irmão, Takeda, viajara para o Ocidente, um desejo de buscá-lo em tais terras distantes tomaria conta do coração de Aiko, mas como já não dispunha da fortuna de seu pai, Tobirama Shingen, seria-lhe quase impossível pagar uma passagem para o Ocidente, pois o Khagan havia proibido a circulação de navios ocidentais sem prévia autorização, o que tornava inviável o transporte de orientais: quem podia vir aos portos de Wushanko vinha com seus navios abarrotados de mercadorias, e saía da mesma forma, a fim de lucrar o máximo com a viagem, e só aqueles que podiam pagar pequenos tesouros eram aceites. Perdida, ela procuraria por trabalho em Tuai Leit, encontrando um taverneiro que outrora havia sido cozinheiro de seu pai, Mao. Ele a aconselharia, tentando convencê-la a ficar com ele em Tuai Leit, onde poderia trabalhar na taverna e viver relativamente bem e em segurança, embora sem luxos, porém a garota não aceitaria: precisava encontrar Takeda, e Mao, frustrado, a apresentaria a Kami Katsuhisa, chefe do clã Kami, e conselheiro do Khagan Saga, que procurava, secretamente, por assassinos para uma grande tarefa na ilha.

Depois de uma conversa, Katsuhisa seria convencido de que Aiko estava apta a realizar a tarefa, e ao terminar de falar os perigos de fazê-lo, e a punição para o fracasso ou a desistência, ele a incumbiria de ir à ilha de Adamantio e usar tudo a seu dispor para assassinar o khan Tsukikage Zanji e seu filho e herdeiro, Tsukikage Hong-li. Afastado da política da ilha, o segundo filho do khan, Tsukikage Tsubaru, não seria uma grande ameaça de início, e a família da esposa do khan nutria grande ódio contra seus irmãos. Tendo alianças em todo o arquipélago do Escudo, um conflito entre eles pelo controlo da Ilha de Adamantio desestabilizaria toda a Confederação do Escudo. Depois de uma noite de prazeres e fartura, Aiko seria embarcada num navio de guerra para a região onde realizaria sua missão.

Infiltrando-se com sucesso no Palácio de Zuanshi, Aiko passaria por muitas dificuldades, mas conseguiria envenenar a comida do khan Tsukikage Zanji e de seu filho, Tsukikage Hong-li, levando-os à morte. O caos subsequente no ambiente palaciano facilitaria sua fuga. A viúva do khan, Mihiko, seria acusada pelos irmãos dele, Zhongshi, Zhengtong e Jingtai de matá-lo para entregar o trono a Tsubaru, acusando também o sobrinho deles de ter ido ao Oeste para ajoelhar-se a Yangdi Saga e render o Escudo. Mihiko rebateria as acusações, afirmando que aquilo seria obra deles, e tal discussão terminaria numa verdadeira batalha dentro do palácio.

Os homens de Mihiko, melhor instalados e preparados, conseguiriam derrotar os homens dos três irmãos de Zanji, capturando estes para a agora regente vitoriosa. Mihiko os condenaria pelo assassinato de seu esposo e por alta-traição, os torturando e matando publicamente. Emissários seriam enviados ao Ocidente para convocar Tsubaru a reclamar o trono de eu pai. Já Aiko, com a ajuda de seus contatos, escaparia de Zuanshi e seria embarcada de volta a Hanto, onde receberia sua recompensa do Khagan Saga em pessoa.

Em Hanto, Aiko seria recebida com muitas honrarias, e, no Palácio, Saga a agraciaria com o título de Zui de Kitami, um vale no interior da ilha de Gaoshu (com 18.000km²), depois de uma breve conversa com sua nova vassala. Kami Katsuhisa ofereceria a mão de seu filho a Aiko em troca de homens para protegê-la em suas terras, mas ela recusaria, e Saga então a levaria ao banquete dado em sua homenagem.

Ao fim deste, no entanto, e antes que pudesse se recolher em seus aposentos, ela seria abordada por um soldado idoso. Ele imploraria para que fosse admitido a seu serviço: seu antigo senhor desagradara o Imperador e havia sido executado por isso, manchando sua carreira e a de sua família, que não encontravam mais emprego em lugar algum. Aiko aceitaria. Na manhã seguinte, Yangdi Yoshihito traria dez guerreiros de diversas origens em Wushanko, escolhidos a mando de Saga para servirem a Aiko, um palafrém negro e um baú de roupas finas, adequadas para uma senhora nobre, entregando tudo à Senhora Shingen. Teruhiko, o soldado idoso, também viria até ela com seus dois irmãos, seus três filhos, três sobrinhos, duas sobrinhas, esposa e cunhadas.

Formado o séquito de Aiko, ela seria embarcada a Gaoshu, na Foice, onde chegaria após alguns dias de viagem. Teria ali uma breve reunião com o Magistrado Imperial na capital da ilha e seguiria até o Vale de Kitami. Perto dele, primeiro eles subiriam a estrada sobre uma montanha, descendo em seguida por um caminho de terra ladeado por um riacho chamado Hsi-he. Depois de pedir informações, eles chegariam ao velho castelo do antigo senhor de Kitami, mas, para a surpresa de Aiko e seus acompanhantes, ele estaria em ruínas, com exceção de uma torre. À noite, eles seriam atacados por ladrões que viviam nas ruínas, porém seriam capazes de matá-los e ocupariam a torre, instalando-se aí.

Aiko enviaria alguns homens como emissários nos dias seguintes, convocando todos os nobres do vale a virem à sua torre e jurarem lealdade à nova senhora.

Todos os vassalos de Aiko atenderiam à convocação e, em sete dias, haveria uma multidão de mil pessoas em seu castelo. Os oito nobres mais importante, os nans, teriam uma reunião reservada com sua suserana na torre. Aiko mais uma vez seria abordada com a sugestão de um matrimônio, mas recusaria, explicando que desejava esperar o retorno de seu irmão para que ele abençoasse o noivado e o casamento, e, com certo desgosto, os nobres respeitariam sua decisão. Todos prestariam homenagens e juramentos à nova Zui de Kitami, e Aiko receberia também os impostos atrasados (123.300 sinos, ou 12.330 moedas de ouro), construtores para reerguerem o castelo arruinado, e três pajens e uma aia de filiação nobre, cada um deles com dois criados e três protetores. Com o dinheiro dos impostos, a reconstrução do castelo seria reiniciada e os campos circundantes seriam cultivados pela plebe.

Gastos: 12.000g

Campos Agrícolas (Nível 1)
Castelo (Nível 1)

Com sua fuga bem-sucedida de Gaoshu, Tsubaru iria com Aiko e o noivo de sua mãe, Ru Ying, Bo de Wuhan em Gaoshu, para Zuanshi, onde eles seriam apresentados à viúva Hikage Mihiko e à corte zuanshijin. Aiko receberia algumas instruções sobre as tradições da Casa Tsukikage e seria apresentada a Tsukikage Nobunaga, um dos primos de Tsubaru, que, durante a conversa, levantaria suspeitas sobre Tsubaru e Mihiko, além de falar da morte de seu pai e tios. O assunto levaria a suspeita de que alguma criada poderia ter envenenado a comida de Zanji e Hong-li, e Nobunaga iniciaria uma investigação. Aiko carregava agora um grande peso na consciência, mas disfarçaria da melhor maneira possível.

Alguns dias depois, os dois casais, Tsukikage Tsubaru e Shingen Aiko e Ru Ying e Hikage Mihiko celebrariam seus matrimônios numa suntuosa cerimônia no Palácio de Zuanshi. Agora membro da família Tsukikage, Aiko escolheria para si como guardiões o eunuco Taichi Shura, um homem habilidoso com o dinheiro e muito íntimo aos demais familiares de Zanji, embora odiado pela nova sogra de Aiko, e a ocultista Kurosaki Ruri, uma poderosa feiticeira que atraíra o ódio de religiosos da região. Ying receberia de volta as terras entre os rios Yalong e Kungying, na fronteira entre Wuhan e Kitami, ocupadas pelo Nan Shi An, vassalo de Aiko, e velejaria com sua nova e muito mais nobre esposa. Mihiko teria uma conversa com seu filho, e eles decidiriam que ela se livraria de Ying assim que pudesse. Aiko, já que permaneceria em Zuanshi, delegaria suas funções de Zui de Kitami a seu irmão, Shingen Takeda. 500 mil sinos também seriam enviados aos cofres dos vale para acelerar seu desenvolvimento.

Ganhos (Kitami): +50.000g