O Grande Cã

Jianwen iniciaria seu reinado com prudência, tomando medidas para evitar a instabilidade em seu império. Seus irmãos mais jovens, com excepção de Mong, seriam enclausurados no Monastério de Wu, em Hanto, onde viriam a tornar-se monges orientais, mantendo, contudo, seus títulos como khans e tendo licença imperial para se casarem e terem filhos. Seus votos os impediriam de abandonar o monastério e ter contato com o mundo exterior, a menos que um deles viesse a assumir o trono imperial. Suas mães também teriam um destino semelhante, sendo enviadas ao Santuário de Dao Fengshu, onde a clausura seria ainda mais rígida. As ilhas herdadas pelos irmãos de Jianwen permaneceriam como províncias imperiais e o governo delas continuaria nas mãos de magistrados imperiais, que falariam em nome dos irmãos do Imperador no Kokkai.

Por fim seria ordenado o envio de protegidos à Corte Imperial. Todos os khans e seus vassalos diretos teriam que confiar seus herdeiros presuntivos (1º na linha de sucessão) à Corte Imperial, onde deveriam, obrigatoriamente, passar os primeiros dez anos de suas vidas, ou, se isso não fosse possível, dez anos a partir da assinatura deste decreto imperial. Ali eles seriam educados e criariam laços com outros vassalos, diminuindo a rivalidade e o estranhamento entre as centenas de casas nobres wushankojin. O tempo de amamentação de bebês, no entanto, seria respeitado, embora os pais ainda tivessem a obrigação de enviar a criança uma vez findado este período. A maioria dos nobres obedeceria voluntariamente, para evitar problemas com o Imperador, mas alguns seriam obrigados a fazê-lo por meio da intimidação.