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 A Segunda Ascensão

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Jonas
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MensagemAssunto: A Segunda Ascensão   A Segunda Ascensão EmptySáb Out 21, 2017 11:59 am

"Caro Senhor Adrius Chrysius Harpax Septimus Arceuus.

Vim por meio dessa carta lhe avisar sobre o andamento com os anões. Chegando na cidade, aluguei um quarto em uma pequena taverna, na qual eu passaria a noite para descansar da viagem.
Tudo corria muito bem, até que na escuridão da noite, um mago assassino me ataca. O mesmo utilizava feitiços de sombras e fogo. Uma luta se iniciava ali, e após muito esforço, consegui deixar o mago exausto e o fazer recuar. Com seus feitiços, ele conseguiu destruir meu escudo e causar ferimentos graves no meu corpo. Rapidamente eu fui até o encontro do dono da taverna, em busca de socorro, mas quando dei por mim, eu já estava desmaiado no chão.

Quando acordei, estava deitado em uma cama. O quarto onde ela se encontrara, tinha um aspecto rico e nobre. Me vesti de algumas roupas que deixaram para mim e segui caminho pelos corredores do casarão.
Após alguns metros andados, me deparei com uma sala de estar, sua porta estava meio aberta e um casal de anões discutiam na sala. Notei algumas palavras me atacando, palavras que vinham da mulher. Após notarem minha presença, a mulher sai de forma bruta da sala e o velho me convidará para se sentar junto a si.

Após alguns minutos conversando, descobri que o velho era meu avô. O mesmo ofereceu uma oportunidade de eu carregar o nome de sua família e um novo equipamento, ambas coisas aceitei. Deduzindo que o mesmo poderia me ajudar, eu lhe contei o motivo de estar naquele lugar. O  velho anão aceitou me ajudar com gratidão e me prometerá uma comitiva de anões.

Estou escrevendo esta carta momentos depois de ele ter aceitado meu pedido. Amanhã de manhã estarei partindo para Zeah novamente, indo direto para os Muros Shayzien.


Atenciosamente, Steveren Vlazard Vicent Lovakinj Shayzien"


Última edição por Jonas em Ter Out 24, 2017 6:58 pm, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: A Segunda Ascensão   A Segunda Ascensão EmptySáb Out 21, 2017 12:42 pm

Alguns dias depois, quando ainda aproveitava o raro momento de descanso que tinha com sua esposa, ainda na mansão de Secundus em Arceuus, Septimus recebeu a carta.
Admitia para si mesmo, ao receber aquela carta, o quanto havia sido relapso; sequer fora tomar posse de seus dotes devidos ao casamento, envolto com os bons momentos que passava na mansão.
Passava, então, ávido à leitura da carta, que em muito o agrada. Utiliza do escritório do pai para redigir sua resposta:

"Ao valoroso amigo Steveren Vlazard Vicent Shayzien Lovakengj,
A minha saudação!

Conspiradores e traidores nos observam, agora que cumprimos uma santa missão. Que o olho sempre atento do Grande Senhor nos observe e que suas mãos nos protejam.
Muito me alegra saber que estás vivo e bem, tendo superado um pérfido ataque como este.
E ainda mais ao saber de sua reconexão familiar. Saibas que tem todo meu apoio e a benção do Grande Senhor.
Que seu caminho seja tranquilo. Garanta que os anões tenham acesso total à muralha, e faça cópias dos relatórios que forem feitos por eles.
Partirei de Arceuus em breve, passarei por muitos locais e resolverei muitas questões, mas chegarei às Grande Muralha em no máximo um mês. Portanto, poderás aguardar por mim lá.
Que sua viagem seja segura e que goze de boa saúde e poucas traições.

Nos veremos em breve.


Com votos de prosperidade,
Adrius Chrysius Harpax Septimus Arceuus. "
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MensagemAssunto: Re: A Segunda Ascensão   A Segunda Ascensão EmptySáb Out 28, 2017 6:47 pm

"Caro, Adrius Chrysius Harpax Septimus Arceuus.

Escrevo esta carta para lhe informar dos novos acontecimentos.
Após receber a comitiva anã, nós viajamos para os muros Shayzien, afim de consertá-los.
Chegando no local, o responsável pela comitiva diria que aquilo seria causado por um canhão, mas não um comum, um canhão mágico. Ele consegue achar o possível local de disparo, com seu monóculo. O local apontado pelo o anão estava com sinais em queimadura, afirmando que fora ali. Antes de o fazer, pedi para o anão me reservar uma cópia dos relatórios, independente do resultado. O maldito só disse que daria em troca de 80 moedas de ouro, então, dei tudo que tinha no momento - valor que não seria nem a metade -, e o prometi que daria o resto quando recebesse o relatório.

Me reuni com o Centurião da Muralha. Lhe roguei um batalhão de tropas para ir além da muralha, em uma curta missão para achar o canhão responsável. Sem a prova que foi um canhão, não seria oficialmente constado que foi o mesmo que causará aquele estrago.
Eu e mais 50 Palatinas, - concedidos pelo Centurião -, marchamos para além da muralha. Ao chegar no local do disparo, não notamos nenhum sinal de Reptlianos. Subimos uma pequena colina, e ali, encontramos sinais de algo que foi arrastado. Além disso, avistamos fumaça e pequenos sinais de fogo, talvez um possível acampamento.
Marchando até o local, tivemos a certeza que seria um acampamento. Após uma curta analisada do local, teríamos noção que haveria mais ou menos 150 soldados. O equipamentos do reptilianos seriam bem inferior ao nosso. Provavelmente seriam deixados para trás, para guardar um galpão que ali se encontrava.
Eu ordenei que começasse o ataque. Após alguns minutos de combate, conseguimos arrasar os inimigos, sobrando poucos para fugir. Indo até o galpão, me deparei com um enorme canhão, feito de ossos e metal, ele ainda estava quente. Pensei em o levá-lo para os Muros, mas demoraria semanas e seria arriscado

Após retornarmos para os Muros, um soldado Shayzien veio conversar comigo. Logo notei que seria um soldado de alto escalão, graças aos ornamentos de sua armadura. Ele me ofereceu uma grandiosa quantia de dinheiro para que eu não dissesse a ninguém o que eu encontrará. Eu recusei a oferta do homem, minha honra não pode ser comprada por dinheiro, independente da quantia. Inconformado com minha resposta, o Shayzien me ameaça, disse que seus amigos não seriam tão piedosos quanto ele.
Preocupado, voltei para minha tenda. Estou escrevendo esta carta após escrever inúmeras cópias do meu relatório, inclusive com uma que será enviada junto com esta carta.


De seu amigo leal,
Steveren Vlazard Vicent Lovakengj Shayzien."
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