Notícias da Saga

Este tópico servirá para que os mestres documentem eventos importantes que ocorrem ou ocorreram em algum lugar de Guilenor, dentro de seu planejamento para as interpretações na saga, que são ou serão relevantes para as ações dos jogadores.

A esposa de Thoros teria uma menina, que mais tarde descobririam ser cega, e o rei, para garantir que, caso ele não viesse a ter filhos, sua filha assumisse o trono, mudaria as leis de sucessão com um decreto real, para que a pessoa, homem ou mulher, com o grau de parentesco mais próximo dele o sucedesse. O batismo da criança seria realizado no castelo, uma cerimônia discreta cujos convidados eram apenas familiares próximos, poucos dias após o nascimento.

Constance Ardignas, como a chamariam, não seria levada nem ao público nem ao Senado, e seu nascimento e batismo permaneceriam como conhecimento de poucas pessoas confiáveis, embora boatos se espalhassem em Ardonha nos meses seguintes. Ceril Carnillean também receberia um documento declarando-o como tutor da princesa e regente caso Thoros e sua esposa viessem a falecer.

Margareth Saxe, Duquesa de Sarim, assinaria um acordo com o regente do reino, Sir Amik Varze, permitindo que a frota sarimesa zarpasse com tropas e colonos para estabelecer entrepostos comerciais e colônias em Karamja e explorar a ilha em busca de riquezas e terras para a Coroa de Asgarnia. Ela enviaria seu segundo filho, Otho Saxe, para comandar a expedição, que partiria após algumas semanas de preparação.

Os asgarnianos aportariam na margem sudeste da Baía Karam, que se interpunha entre o Ponto da Musa e Brimhaven e o restante da ilha, ao norte do Estaleiro de Karamja, e estabeleceriam contato com tribais e comerciantes, iniciando a construção de um porto e um forte para que pudessem prosseguir com a expedição.

Os aviansies, sob o comando de Taka'ra, concluiriam a restauração de duas cidadelas flutuantes e se estabeleceriam novamente em seus lares. O povo armadyleano começaria então a reunir recursos para restaurar e reocupar a terceira cidadela.

Muitas famílias antigas que ainda mantinham as tradições armadyleanas migrariam para Ikov, e outras se interessariam pelo tratamento justo e proteção que os guardiões ofereciam aos camponeses, fazendo também o mesmo caminho.

Lorde Daquarius enviaria um emissário dos Kinshra para tentar estabelecer uma aliança com os bárbaros de Gunnarsgrunn, mas Gunthor recusaria. Os Cavaleiros Negros elaborariam um plano e conseguiriam assassiná-lo sem que fossem descobertos, ajudando Haakon a se tornar líder da tribo, já que Gunthor só possuía uma filha, cujos interesses não correspondiam aos de Daquarius.

Haakon aceitaria a aliança com os Kinshra e os fremenniks começariam a assolar o norte de Asgarnia e Misthalin, preparando com os Kinshra o caminho para invadir e conquistar territórios, como o Monastério de Fronteiriça e o Ducado de Fronteiriça.

Vanéscula iniciaria os testes com sangue icyênico em vampiros para imunizá-los contra a benção do rio Salve, obtendo sucessos significativos, embora não tão bons quando o desejado. Espiões humanos seriam enviados para Misthalin numa rede de missões de reconhecimento das forças e situação da nação humana.

Os khans do Gancho, da Foice e da Caveira criariam confederações em seus próprios arquipélagos, iniciando um sangrento conflito pela supremacia entre estas.

Um tribal shileno chamado Naara, alegando ser descendente do irmão de Rashiliyia, ganharia o apoio de muitos guerreiros em Shilo com seus feitos em caçadas e conflitos entre tribos e convenceria os anciãos da aldeia a o aceitarem como Tai. A reforma traria à tribo de Shilo um novo governo dúplice, dividido entre o Tai e os anciãos. Uma guerra pela unificação dos karamji se iniciaria, e Tai Bwo Wannai seria a primeira a sucumbir ao poder de Naara.

Um Tsutsaroth fiel à Zamorak receberia o comando de duas legiões de avérnicos, e estabeleceria esconderijos nos três reinos humanos, na Terra Selvagem, em Karamja e em Moritânia, espalhando espiões e se preparando para a oportunidade de minar o poder dos que considera inimigos de seu deus.

Um grupo de cavaleiros livres e fanáticos saradoministas fundaria a Companhia dos Anjos, ajudando na defesa de fiéis saradoministas em várias situações. Isso os levaria a cair rapidamente nas graças do Sumo-Sacerdote de Entrana, Gregório, que passaria a financiar a companhia. Os chefes da companhia e o grupo enriqueceriam e fundariam o Santíssimo Banco, com sede em Sarim, para ajudar financeiramente pessoas e nações que defendessem os interesses da fé saradominista.

Essa notícia chegaria aos ouvidos de Frank Sinclair, que rapidamente faria um requerimento de ajuda à Companhia dos Anjos e ao Santíssimo Banco, alegando que Thoros tinha interesse em entregar as terras dos nobres de Catherby e da Aldeia dos Videntes ao reino de Asgarnia, perturbando a paz e a amizade dos povos saradoministas, e que havia sido, junto com o Senado de Kandarin, negligente e incompetente na aniquilação da horda bandosiana, que ainda vagava pelo norte de Kandarin, sem liderança, mas numerosa, além de ser responsável pelo incêndio da Catedral de Ardonha e do Monastério de Ardonha.

A Companhia dos Anjos aceitaria ajudar Auvergne, e se declararia favorável à causa do rei Frank Sinclair, financiando a contratação de mais tropas e permitindo que os Sinclair convocassem voluntários da Companhia. Muitos fanáticos se juntariam à causa, e o Sumo-Sacerdote Gregório começaria a ser pressionado para ratificar a legitimidade do reino de Auvergne e do poder de Frank Sinclair pela família Sinclair e pela Companhia dos Anjos, mas adiaria isso ao máximo, para impedir que suas relações com Kandarin piorassem.

Entrana anunciaria um comunicado declarando legítimo o reino de Auvergne e reconhecendo-o como nação independente e fiel à Saradomin. Thoros seria excomungado pelo Sumo-Sacerdote Gregório, pelas acusações de incendiar dois templos saradoministas e por formar alianças heréticas com tribos bandosianas responsáveis por ceifar dezenas de milhares de vidas e destruir províncias.

Os príncipes eclesiásticos de Entrana exigiriam a abdicação de Thoros e a rendição de Kandarin à guerra, e que Auvergne fosse reconhecida como nação independente pela Coroa e pelo Senado. Bispos e arcebispos aliados ao Sumo-Sacerdote começariam a falar abertamente contra o rei e o senado, tentando mudar a opinião pública em relação a Auvergne, principalmente em Hemmenster, onde a população havia sofrido saques constantes dos mesmos bandosianos que agora foram recebidos como aliados por Thoros.

Pouco depois de seu retorno a Ardonha, Thoros seria noticiado que o Senado aprovara uma lei que submeteria seus sucessores a uma votação na naquela câmara para que pudessem ser coroados e governar. O objetivo seria impedir pessoas despreparadas ou potencialmente perigosas ascendessem ao trono, mas a atitude irritaria o rei, que vetaria a decisão. Fortes críticas e até mesmo graves ameaças seriam trocadas entre os lealistas e os reformistas.

Os vassalos do norte compareceriam a Ardonha, incluindo Bob Sinclair. Ana e Frank Sinclair seriam decapitados em praça pública como um aviso ao que seria feito a rebeldes e traidores, e a nobreza nortenha refaria seus votos e se colocaria à mercê do rei. Thoros cobraria pesadas indenizações de alguns nobres, embora perdoasse a maioria deles e mantivesse também suas terras. O ducado de Aglarost seria entregue a François, chefe da família Blancville e o ducado de Catherby, renomeado para Ducado de Troyes, a Anne Valois, agora chefe da família Valois.

A Ordem dos Paladinos persuadiria Thoros a executar sumariamente os cativos da Companhia dos Anjos. O ato seria público, e milhares de cabeças seriam postas em estacas em frente ao castelo, numa demonstração macabra do que acreditavam ser justo. A recusa do Sumo-Sacerdote Gregório a atender as exigências de Thoros, mantendo sua excomunhão, levaria a nobreza e o clero kandariniano a escolher o Arcebispo de Ardonha, Peter Krugel, como Sumo-Sacerdote da Santa Igreja de Saradomin, com a autorização do rei. Os bispos apoiadores de Gregório em Kandarin, que pregavam publicamente contra o rei, seriam perseguidos e obrigados a fugir, mas alguns, como o Bispo de Hemmenster, seriam pegos e executados.

Novos bispos, de nacionalidade kandariniana e com políticas mais condizentes aos interesses do rei, seriam nomeados para as dioceses do reino e os boatos contra Gregório se espalhariam entre o campesinato. Tais atitudes seriam fortemente criticadas por Louis e Anne, que não admitiriam a troca dos bispos de Reims, Amiens e Troyes e conseguiriam mantê-los, pois o rei não desejava outra guerra civil. Em Entrana, o Sumo-Sacerdote revidaria excomungando vários clérigos e nobres kandarinianos, e como a Companhia dos Anjos precisaria de algum tempo para recuperar suas forças, a Ordem dos Cavaleiros Brancos e o Rei Roald seriam chamados a prestar apoio à Santa Igreja, e os serviços dos Cavaleiros do Templo requeridos.

Peter Krugel e a Ordem dos Paladinos declarariam Guerra Santa à Companhia dos Anjos, e começariam a perseguir quaisquer membros e aliados dessa ordem dentro do reino de Kandarin, além de tentar pressionar, sem sucesso, Sir Amik Varze e a Coroa de Asgarnia a juntar-se à cruzada.

A morte de Charles Hardi, Grão-Duque de Piscatoris, em Ardonha, faria com que os olhares do rei se voltassem à extensa e parcamente povoada província setentrional. O recuo dos territórios de Kandarin, sua ocupação indevida e os boatos de bárbaros e raças estranhas atacando produtores locais deixariam Thoros preocupado com a situação da região. A solução encontrada seria dividir a província em três ducados, entre os filhos de Charles Hardi, pois cada um individualmente detinha recursos para suster melhor uma área menor, o que não aconteceria se o mais velho deles governasse toda a península. Um efetivo de 6 mil soldados e 1.500 cavaleiros seria preparado para ser enviado às novas províncias e repartido igualmente entre elas logo no início da primavera, que acompanhariam a primeira leva de migrantes, pois o rei começaria a conceder uma série de benefícios e isenções a qualquer um que se interessasse a ir, além de transferir a grande maioria dos prisioneiros no reino à Ardonha, de onde também seriam enviados com os outros para servir de força de trabalho e aliviar os gastos carcerários do reino.

Richard Hardi, o primogênito de Charles, ficaria com o território norte, agora oficialmente Ducado de Piscatoris (290.732km²), Otho Hardi, o segundo filho de Charles, tornaria-se duque do território intermediário, no baixo curso do rio Písceo, chamado de Ducado de Strana (239.556km²), e Mikhail Hardi, o terceiro filho de Charles, seria empossado das terras meridionais, no alto curso e na nascente do rio Písceo, fronteiriças ao Império Gnômico e às colônias do Estado de Ikov, oficialmente Ducado de Zadar (195.642km²).

Tendo uma situação favorável na Câmara Alta do Senado, agora de maioria lealista com as nomeações de nobres beneficiados com suas vitórias na guerra contra a rebelião de Auvergne, Thoros decidiria agir para recuperar parte de seu poder e estabelecer limites ao Senado e à Chancelaria. O pacote de medidas que seria levado à pauta pelos lealistas, na ausência do Chanceler, exigiria, entre outras coisas:

• A separação entre o Senado e a Chancelaria. O Chanceler não deveria mais presidir o Senado, cuja mesa diretora e seu líder seriam eleitos em assembleia geral das duas câmaras;
  
• A proibição à Chancelaria de recrutar tropas próprias, exceto em caso de guerra declarada, sem prévia autorização do Senado, cuja decisão seria feita através de uma votação direta;
  
• A renovação da prerrogativa real de dissolver o Senado;
  
• A exclusividade do monarca para depor ou nomear alguém ao cargo de Chanceler, na demarcação de territórios, na nomeação de nobres para governar as províncias, no agraciamento de alguém com um título da nobreza, na extinção de casas e brasões por crimes de alta traição, na definição da política externa do reino e no controlo das forças militares;
  
• A limitação da Chancelaria à atividade administrativa e judicial, isto é, nomeação de ministros, policiamento, obras públicas, gerenciamento de recursos, controle da atividade econômica e da arrecadação de impostos e a execução das leis em julgamentos ordinários;
  
• A exclusividade do Senado de legislar, definindo os parâmetros de ação dos demais poderes, além de criar, editar ou invalidar leis;
  

As propostas seriam aprovadas na Câmara dos Lordes e na Câmara dos Comuns, exceto a exigência do rei em renovar sua prerrogativa de dissolver o Senado, considerada algo extremamente perigoso ao equilíbrio em Kandarin. Os lealistas venceriam as primeiras eleições à mesa diretora, assumindo o comando dos Cavaleiros de Ardonha, que tratariam de fazer valer a legitimidade das decisões do Parlamento. O descontentamento dos fiéis ao Chanceler seria claro, levando até mesmo à queima dos documentos das decisões, dias depois, que seriam salvas apenas por existirem cópias. As hostilidades se iniciariam, com o rei convocando suas forças e ameaçando invadir o Senado e a Chancelaria caso as decisões não fossem acatadas e a paz perturbada. O Parlamento reagiria no mesmo tom, mas a resposta do Chanceler seria velada, preferindo, ao invés disso, reforçar seu carisma entre as camadas populares e seguir com seus planos secretos para manter-se no poder.

Aproveitando-se de sua estima entre a população pobre, o Chanceler enviaria seus homens disfarçados para espalhar boatos de que o Rei e o Senado planejavam tirá-lo do poder para salvaguardar seus aliados corruptos e voltar a abusar do povo, como havia sido feito antes. Enquanto isso, em Arkengard, um homem leal a Terrance, que fora elevado à chefia do condado antes que o decreto limitasse seus poderes, daria continuidade aos planos de seu senhor. Os poços da Torre da Vida começariam a produzir secretamente poderosos autômatos e bestas cujos corpos possuíam partes de tartarugas gigantes, dragões cromáticos e até mesmo animais orientais raríssimos, como rinocerontes e elefantes, porém o sigilo seria mantido pela ação das forças chanceleriais, e nem o rei e nem o senado teriam ciência de tais aberrações.

Através do entreposto de Mantois, no norte da região agora chamada Nova Asgarnia, em Karamja, Otho Saxe e os colonos asgarnianos descobririam as riquezas da terra e começariam a produzir, gerando grandes lucros à família ducal de Sarim por meio do comércio ultramarino. A expansão logo começaria a ser desejada, tornando-se um fato concreto com a compra do Estaleiro de Karamja e as terras adjacentes, além da ocupação de toda a margem oriental do rio a leste de Shilo, chamado de Hanaya pelos nativos. Tais eventos acelerariam a conquista de poder do Tai Naara entre as tribos independentes, que viviam na margem ocidental do rio Hanaya, levando à unificação de toda a região central de Karamja sob o estandarte de um shileno, como fora no passado, embora as condições e a ocupação do território se mantivessem pouco diferentes às tradicionais. Conflitos entre tribais e asgarnianos se tornariam frequentes, mas como os últimos possuíam vantagens logísticas e tecnológicas, a maioria deles se converteria em massacre, muito embora fossem capazes de barrar o avanço asgarniano, incapaz de atravessar o Hanaya. A região do estaleiro passaria a ser chamada de Essonne, e uma fortaleza seria construída às margens do Hanaya para vigiar o rio e os movimentos dos tribais do outro lado, seu nome seria Château-du-River, colonos se estabeleceriam em seus arredores devido à fertilidade das terras.

Já no sul, Annatar Laennish e Gérard Nièvre não demorariam a começar a tirar proveito das terras que lhes haviam sido confiadas, enviando primeiro expedições de reconhecimento, e, em seguida, efetivando a colonização com o envio de kandarinianos e tropas, que resolveriam seus conflitos com os tribais de forma brutal. Brücken seria o nome escolhido para a primeira colônia, e Schwerin para a segunda. Louis, com recursos escassos, apenas anunciaria uma expedição para fundar a colônia de Mecklen, sobre a qual nenhuma outra informação seria dada.

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